Ana Carolina

433 22 2
                                    

Sn pov

Abri os olhos lentamente e sinto meu corpo nu sob um colchão macio o repleto de cobertores. Olho pro lado e vejo a Ana dormindo serenamente, não posso evitar sorrir.

Pego o meu celular dentro da minha bolsa que estava jogada perto da porta, comprovando nossa pressa para usufruir do quarto de motel na noite anterior, e vejo a hora, teoricamente estava cedo, checo minhas mensagens, mas percebo uma movimentação na cama e vejo Ana me encarar com a cara de sono mais linda que eu conheço.

— Bom dia- Diz com aquela voz rouca e suave que mexe inteiramente comigo- Você sem roupa na minha frente é uma tentação...

— Bom dia- Ri de seu comentário- Que tal irmos tomar um banho juntas antes de ir embora?- Questiono pondo o celular em cima da cama- A gente nem usou a idro ontem...

— Então testaremos agora!- Ela levanta com pressa, enlaça minha cintura com os braços e me dá um selinho demorado, e assim seguimos até o banheiro, abraçadas, como se precisassemos daquilo para viver.

Ligo a banheira e enquanto ela enchia aproveitamos para escovar os dentes.

Prendemos os cabelos e quando finalmente encheu entramos. Fechei os olhos e me encostei na mulher que se encontrava atrás de mim.

— Entre nós dois- cantarola quase que em um susurro abafado pelo meu pescoço-Não cabe mais nenhum segredo, além do que já combinamos, no vão das coisas que a gente disse, não cabe mais sermos somente amigos, e quando eu falo que eu já nem quero...

— A frase fica pelo avesso, meio na contra-mão, e quando finjo que esqueço, eu não esqueci nada- continuo e sinto ela abrir um sorriso.

“E cada vez que eu fujo, eu me aproximo mais
E te perder de vista assim é ruim demais
E é por isso que atravesso o teu futuro
E faço das lembranças um lugar seguro...”- Me vejo cantando com ela a música que me lembra ela.

Olho pra cima e vejo seu rosto tão bem desenhado que mais parecia uma pintura feita com as melhores técnicas, mas eu sei que nenhum pintor no mundo conseguiria retratar a Ana tão bem quando meus olhos.

— Ana...- Acaricio seu rosto tentando acha as palavras que me fugiram logo qua abri a boca, mas desisto- Nada, esquece...

— Ah não, agora fala, o que ia falar?

— Eu... Ai, vai se fuder- ela eleva a sobrancelha surpresa- Eu te amo como eu nunca amei ninguém, e se você passar a me ignorar só porque eu te disse isso eu vou na sua casa e arranho seu carro até que saia uma matéria falando que ‘Ana Carolina estava supostamente saindo com uma mulher louca... Completamente pirada’!

— Uou...- ela diz depois de alguns segundos em completo silêncio. Junta nossos lábios com um beijo até então desconhecido por mim, um beijo calmo e cheio de cuidado- Você... É... Definitivamente... O... Amor... da... minha... Vida!- diz entre beijos e eu arranho sua nuca enquanto me viro com cuidado me sentando em seu colo. Dou leves reboladas, em meio aquele beijo quente tesão era oque nos rodeava.

Está com a Ana era como mergulhar em um oceano, tendo conhecido antes apenas uma piscina, não se tem tempestades em uma piscina, mas também não se tem uma imensidão de águas tão grande quando em um oceano. Um

 Um

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Imagines Com ElasOnde histórias criam vida. Descubra agora