Imagines Com Elas

Jéssica Capshaw

O clima de festa sempre animou muito Sn. As luzes, o barulho, conversa, bebida, música alta, aquilo tudo era incrível, principalmente se essa festa tivessem seus amigos.

Mas a festa tinha ficado pacata no momento em que ela deu falta de Jéssica. Procurou em tudo, no banheiro, no buffet, nos cantos mais sossegados da casa, mas ela não lhe encontrou. Perguntou para um amigo mais próximo que conheciam Jéssica, mas ele só riu e pegou o chapéu de uma cara aleatório que passava. Álcool.

Ela ficou... Preocupada não seria a exatamente a palavras. Se culpou, pois no fundo achava que a loira se sentiria desconfortável em um país diferente, em uma festa, rodeada por gente desconhecida. Não deveria ter saído de perto dela.

Sn continuou a procura até ficar de frente a uma grande janela, de lá viu embaixo de uma das árvores do jardim um pequeno corpo loiro.

"Capshaw": Sua mente grita.

Ela corre até lá e assim que deixa a porta ouve a música se abafar dando lugar a um pleno silêncio.

Se não tivesse tropeçado no banco a mais velha não tinha lhe percebido. Ela até parecia sóbrio se não fosse pelo corpo levemente pendido para o lado.

— Oque faz aqui?- Sn lhe pergunta sentando-se ao lado da mulher.

— admirando o sol- Sn bufa.

— Ficou entediada demais por estar em uma festa lotada de brasileiros?

— E você? Não tinha que está lá dentro seduzindo multidões?- Questiona irônica.

— Falou a porra de uma atriz cobiçadissima!

Os dedos de Capshaw ficaram sobre o torço da mão da outra, uma onda elétrica passou sobre as duas junto com um calor que quebrantava a noite fria.

SN observa o rosto dela de perfil, piscando para a bebedeira passar, seguindo a linha suave de seu nariz e a curva leve no centro de seu lábio inferior, tudo tocado pelo luar.

Está congelando e Sn está usando penas uma blusa social meio aberta, mas seu leito está aquecido por dentro pela bebida e por algo inebriante em sue seu cérebro tropeça, sem conseguir nomear. O jardim está silencioso exceto pelo sangue correndo em seus ouvidos.

— Não me respondeu ainda?

— Você nunca deixa passar - Jéssica suspira- é que as vezes fica... Demais!

Algo em Jéssica sempre lembrava alegria, mas agora a loira emanava desconforto. Sn sabia que a loira muitas vezes se sentia farta dos holofotes, por mais que amasse o carinho de seus fãs, a mais nova também se sentia.

— Já pensou se fôssemos anônima? Por exemplo se você não tivesse uma mãe presidente. Oque você estaria fazendo agora?- Jéssica pergunta.

— Eu seria modelo com toda certeza! Fui capa da vogue três vezes, tenho uma ótima genética. E você?

— Veterinária, eu acho... Seria legal- Ela diz ficando em um ponto aleatório - Sem contar na liberdade que a gente teria para ficar com quem quiser sem ter um Paparazzi na cola.

— Como assim?

— Ah, eu tô falando que tipo, tem pessoas que me interessam... Gente que tá sempre sercada de fãs e paparazzis. No anonimato a vida seria mais fácil - Seu olhos ficam fixos no de Sn. A imensidão azul trás uma sensação de paz, a mesma que sentia quando estava no mar. Sn se amaldiçoava toda vez que comparava aquele par de olhos com coisas como o mar, ou o céu, pois eles eram mais bonitos do que aquilo.

— Eu não faço ideia do que você tá falando, não te faltam opções eu tenho certeza.

— Meu Deus- O rosto de Jéssica mostra frustração, ela olha para o céu como um pedido de ajuda- Como você é lerda!

Suas mãos capturam o rosto de Sn e ela lhe beija.

Sn fica paralisada, sentindo a pressão dos lábios de Jéssica e as mangas de seda de seu casaco encostadas em seu queixo.

O mundo se transforma em estática, e seu cérebro está se esforçando para acompanhar, solucionando aquação de rixas de elenco, viagens e mensagens às duas da madrugada mas sem entender a variável que a trouxe até aqui, exceto que… bom, por incrível que lareça, ela não se importa. Tipo, nem um pouco.

Em Pânico, ela tenta montar uma lista de cabeça, mas para em: Um, os lábios de Jéssica são macios, e entra em curto-circuito.

Ela tenta se entregar ao beijo e é recompensado pela boca de Jéssica se movendo e se abrindo junto à dele, a língua da loira tocando a sua, o que é: uau. Não é nada larecido com o beijo de qualquer outra mulher— nada parecido com nenhum beijo que ela já deu na vida.

É uma sensação tão firme e gigantesca como a terra sob seus pés, envolvendo todas as partes do seu corlo, prestes a tirar o ar de seus pulmões.

Uma das mãos de Jéssica se enfia em seu cabelo e agarra as raízes na sua nuca, ela ouve um som escapar dos seus lábios rompendo o silêncio esbaforido, e… De repente, jess solta com tanta força que ela cambaleia para trás, Jéssica murmura um palavrão e um pedido de desculpas, os olhos arregados, e dá meia-volta, esmagando a grama a passos rápidos. Antes que Sn consiga dizer ou fazer qualquer coisa, a atriz já está longe.

— Ah — Sn diz por fim, baixinho, levando uma mão aos lábios. — Caralho.

From: Red, White And Blue Blood

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Outro pq a mãe tá inspirada (mentira é falta do que fazer)
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