picture - wolfstar

party

—olá meninas!— lilly apareceu na mesa, estavamos todos reunidos no refeitório da escola esperando o primeiro horário. lilly costuma chamar no feminino qundo há mais mulheres do que homens no local, diz ela que é seu "feminismo interno"

—bom dia, lilly, senti saudade de você nesse fim de semana!— remus se levantou para dar um abraço na ruiva

—é claro que sentiu, fizeram reuniãozinha particular na casa do sirius!— marlene cruzou os braços

—é mesmo?— lilly arqueou as sobrancelhas quando se desfez do abraço

—a gente reuniu os marotos, foi só isso— peter acabou com a discussão

—vocês viram o poster no mural? vai ter uma sleepover aqui na escola— james apareceu comendo uma maçã vermelha

—eu sempre quis fazer essas coisas, dormir na escola deve ser super interessante— remus expressou

—eu também acho!— dei um sorriso travesso— vai ser a melhor festa da escola!

—a melhor festa pra vocês fazerem suas pegadinhas idiotas, estou errada?— lilly sorriu ironicamente

—completamente certa!— james e peter falaram ao mesmo tempo

—bom, ainda falta um mês e eu acho que precisamos entrar para a aula agora— remus disse e eu bufei.

...

—esse professor de química metido a cientista, um dia eu crio uma poção pra explodir a cara dele!— falei para remus enquanto entravamos no banheiro masculino

o professor slughorn (química) havia passado um trabalho sobre "poções que saíram dos livros" para mostrar que existem poções na vida real, a questão é que ele não parava de reclamar do meu trabalho!

—eu pagaria pra' ver!— o loiro disse rindo

lavei meu rosto e minhas mãos, me olhei no espelho e fiz uma careta

—como você me deixou ficar com esse cabelo? meu deus!— falei molhando com água da torneira e amassando para diminuir o frizz sem desmanchar os cachos

—desculpa, eu estou meio cansado— ele disse se sentando na pia

—o dia do acidente...amanhã fazem...

—10 anos, eu sei, não é só isso— o mais alto coçou os olhos— olha...

desceu da pia e levantou sua camisa social, mostrando uma cicatriz grande que estava aberta, como se houvessem cortado em cima

—como?— falei me abaixando e quase encostando com os dedos

—eu não sei, simplesmente acordei e ela estava assim, aberta— exclamou, deixando a camisa cair novamente

—eu acho qu-

fui cortado por um barulho alto de vidro quebrando vindo do pátio. puxei remus pelo pulso e corri até o local

—REGULUS— gritei olhando o mais novo no chão, um copo de vidro quebrado e um pouco de sangue escorrendo de sua perna, enquanto snape encarava o garoto com ódio

—eu...eu só..

—você não tem nada a dizer seu viadinho de merda, tem sorte que não somos tolos de dizer o que você disse em voz alta— snape cuspiu as palavras e deu um chute fraco em regulus

corri até lá e empurrei severus, levantando regulus do chão e o puxando para andar comigo

—sirius, mais lento, minha perna dói!— o mais novo reclamou