03. A longa queda

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Harry Styles

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Harry Styles

ESTOU SENTADO NO SOFÁ DA SALA da minha casa nas colinas de Hollywood. O motivo de eu amar esse lugar é poder levantar e olhar para essas majestosas cadeias de montanhas. Isso é pura inspiração.

Pela primeira vez na vida, sentia que aquele era o meu lugar. Eram as palmeiras, os ventos e as pessoas que eu gostava de olhar e de conversar.

Quando deixei Holmes Chapel disse a todos os meus amigos que estava me mudando para a Califórnia para ser um astro do rock. Bom, parece que eu consegui afinal.

A campainha ressoando ao funda me faz desviar os olhos da paisagem, parando em seguida na porta de madeira.

— Jenny chegou! — Maggie gritou e alguns segundos depois, minha enfermeira entra na sala em que estou, carregando uma pasta de couro elegante.

— Hey Jenny.

— Olá querido, pronto para começarmos?

— Tenho que estar não é? Já que vai me furar de qualquer jeito. — Ela abre um sorriso de lado e começa a montar seu equipamento. Depois calça luvas de borracha estéreis e senta-se ao meu lado no sofá. Maggie se senta ao meu lado, observando cada ação.

Sua grande seringa de vidro é feita à mão. Ela é ligada a um pedaço de plástico contendo um microfiltro, para impedir que as impurezas passem para minha corrente sanguínea. A agulha é nova, completamente esterilizada e microfina.

Com a agulha pronta espero que ela tire seu torniquete mas a vejo tirando sua bota esquerda.

— O que está fazendo?

— Esqueci meu torniquete, vamos ter que improvisar. — Então tira a meia corde-rosa e a usa para amarrar meu braço direito. Passa um algodão com álcool na minha veia e depois a perfura com a agulha. Meu sangue flui e então ela empurra lentamente o conteúdo da seringa para minha corrente sanguínea.

Imediatamente sinto o peso conhecido no meio do peito, então me deito e relaxo. Costumava deixá-la me injetar quatro vezes em cada sessão, mas agora tomo apenas duas seringas cheias. Depois de ela reabastecer a seringa e
me aplicar a segunda injeção, retira a agulha, abre uma atadura de algodão e pressiona pelo menos um minuto para evitar hematomas ou marcas em meus braços.

Nunca fiquei com marca alguma de suas aplicações, isso era uma ordem de Angelov. Meus fãs não poderiam notar quaisquer marcas ja que era superado o fato de eu ser um viciado que injetava drogas várias vezes ao dia.

Dois anos atrás, poderia haver alguma droga naquela seringa. Durante muito tempo enchi seringas e injetei-me com cocaína, anfetamina, heroína e uma vez até LSD. Mas hoje recebo as injeções da minha enfermeira, e a substância que ela injeta em meu sangue é ozônio.

MY GINGER | Harry StylesOnde histórias criam vida. Descubra agora