Faz quase um ano - Brutasha One shots

Real 2

Bruce estava preocupado com a Natasha. Ele não foi atrás dela depois de sabe se lá o que foi aquilo com Melina. Ele sabia que ela precisava de um tempo e respeitou isso.

Mas ela não melhorou, ela mal falou com ele nos últimos dias, provavelmente ainda chateada com ele ter compartilhado sobre o que estavam pesquisando.

Uma maneira de terem filhos deles. A sala vermelha tirou isso dela, mas depois de uma luta alguns anos atrás, Natasha saiu muito machucada e tiveram que usar o berço criado por Helen Cho. Ele regenerava o corpo e curava as feridas. De alguma forma acabou regenerando o sistema reprodutivo dela, mas não funcionava direito. Ela ainda não podia ter filhos e eles decidiram pesquisar uma forma.

Eles sabiam que podiam falhar, e estavam prontos pra caso não funcionasse. Existiam outras formas, eles só queriam tentar antes.

Natasha estava chateada, não só com o Bruce, consigo mesma e com tudo. Bruce só queria que ela ficasse bem.

Natasha refletiu sobre a discussão, considerando se deveria ligar ou não pra Yelena. Ela não havia entrado em contato com ela desde que foram separadas na sala vermelha.

A discussão e pensar nisso fez seus pesadelos sobre aquele dia voltarem. Ela queria que fosse real, mas cada vez que lembrava da mãe levando um tiro, tendo que pilotar um avião com seu pai agarrado na asa. Chorar com sua irmã e ver sua mãe ser levada pra longe. Apontar uma arma pra todos envolta pra proteger sua irmãzinha e seu pai a convencer a nao lutar, ser dopada e levada para aquele pesadelo. Tudo enquanto seu suposto pai tratava Dreykov como um velho amigo. Ser transportadas como mercadoria em um container cheio de outras meninas, tentar acalmar sua irmã prometendo que tudo ia ficar bem, mas no final...

Natasha não dormiu por três dias, se mantendo a base de café e olhares de raiva pra afastar seus amigos preocupados.

Ela já estava cansada, não poderia piorar, ela decidiu ligar pra irmã.

Natasha conseguiu o número que ela usava no momento, Melina tinha deixado em um ponto que sabia que ela encontraria.

"Oi"

"Oi. Mamãe disse que ligaria."

"Tanta certeza..."

"Na verdade não. Ela disse talvez."

"O que você ta fazendo?"

"Comprando comida pro meu cachorro."

"Qual o nome?"

"Fanny."

"Sério?"

"Sério. E você?"

"Um grande nada."

"Uau, a viúva negra tá entendiada."

"Mais como precisando de uma bebida."

"Que tal amanhã?"

"Vou ver minha agenda."

"Ah que mulher ocupada." Yelena debocha.

"Cala a boca."

"Hummmhuummm" Ela faz um som com a boca fechada como se estivesse conversando assim.

"Você continua besta."

"Você continua chata."

"As dez?"