𝟸

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Quando aquele avião finalmente pousou em Vegas, meu coração acelerou

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Quando aquele avião finalmente pousou em Vegas, meu coração acelerou. Meus pais acreditaram na desculpa que eu dei, ficaram orgulhosos por eu querer fazer mais pelo ballet.

Sai do avião com poucos minutos, peguei minha mala e sai para fora do aeroporto, procurando por Madelyn em todo canto, mas assim que olhei para o estacionamento, vi ela e um garoto, ela logo me viu. Ela veio correndo na minha direção, e eu corri na dela, deixando minha mala para trás.

— Angel! — ela me abraçou muito forte

— Que saudade, Maddy — eu apertei ela em meus braços

Ela beijou minhas bochechas, e eu só queria chorar por vê-la em minha frente, depois de mais de dois ano sem se ver.

— Como é bom te ver, meu Deus — ela sorria super feliz — olha, esse aqui é o Jayden — o namorado dela se aproximou com um pequeno sorriso no rosto.

— Oii Angel — ele estendeu a mão para mim — pode me chamar apenas de Jay

— Prazer, Jay — eu apertei a mão dele

Nos cumprimentamos ali, e logo Madelyn me chamou para o carro, Jay pegou minha mala pequena e colocou atrás do carro, nós logo pegamos o caminho de casa.

— Fica a vontade — Maddy dizia animada quando entramos no apartamento deles — tem um quarto "vago" no final do corretor

Ela já disparou assim que entramos no apartamento deles, já que estão morando juntos por conta da faculdade que fica aqui perto, eles dividem o aluguel.

— Porque das aspas? — eu encarei ela, mesmo enquanto olhava pelo apartamento

— Meu melhor amigo, ele também fica aqui, de vez em quando — Jay me olhou — sabe, vive mais na rua do que aqui

— Ele não vai achar ruim se chegar e ter alguém no quarto dele? Eu não quero incomodar, gente...

— Ei, deixa disso — Maddy segurou em meus ombros — chamamos você para cá, sabíamos que poderia ficar

— Relaxa, Angel. Se ele aparecer, ele que durma no sofá — ele sorriu — quem vive na rua, come rua e dorme nela. Não se preocupe

Eles me passaram confiança em estar aqui, eu gostei de parecer que pertenço a algum lugar, mesmo que aqui não seja a minha casa. Ainda sim, tinha mais sentimento acolhedor do que na minha própria casa.

— Mostra o quarto para ela, amor — Jay disse sorrindo para a Maddy — vou preparar algo para você comer — ele sorriu pra mim, eu sorri de volta

Maddy me levou até o quarto. Quando ela abriu a porta, pude notar os pertences do amigo de Jay por ali, como objetos encima da estante, livros, provavelmente de faculdade, fora umas pequenas bitucas de cigarro encima da escrivaninha ao lado da cama.

— Não repara, eu jurei que tinha tirado isso daqui — ela correu até as bitucas, as recolhendo e pegando um álcool em gel e passando lá encima com um lenço umedecido

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