𝙿𝚛ó𝚕𝚘𝚐𝚘

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A chuva forte batia no vidro da porta da sacada de maneira violenta

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A chuva forte batia no vidro da porta da sacada de maneira violenta. Meu coração gritava em meu peito cada segundo que o tempo passava. Meu corpo retesava em negação constante, a incredualidade pairando sobre mim, por cada maldito segundo que nada mudava.

Me aproximei da janela, os olhos vidrados, sempre na mesma droga de direção. Nunca pensei que precisaria sentir a dor da perda, a falta que alguém poderia fazer, de maneira tão dilacerante e maldosa, que eu apenas queria parar, gritar, chorar, até desmaiar e simplesmente esquecer oque aconteceu, bem diante dos meus olhos.

Procuramos por ele, a tarde toda, andamos os malditos quilômetros, até as pernas doerem e os pés calejarem. Eu ainda tinha um vislumbre de esperança quando começamos, e agora, tudo que sei, é que dolorosamente, não foi um pesadelo, foi real. Cada segundo, foi real. A traição, ela também foi real. Como vai ser agora? Oque vou fazer agora? Tá tudo acabado. Eu estou acabada, destruída. Nada poderá colocar meu coração destruído, no lugar outra vez. Não quero mais, não quero continuar. Eu vou vê-lo outra vez, e isso não demorará. Esse é o fim.

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