-𝐌𝐘 𝐇𝐎𝐑𝐑𝐎𝐑 𝐆𝐀𝐌𝐄-
Nada que essa estória conta é o que parece...
Rubi, uma garota frustrada com a vida e com todas as suas escolhas. Aparentando ou não, Rubi é com certeza uma garota que se encaixa nos padrões de beleza da sociedade mesmo...
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Depois de algum tempo, eu estava em meu quarto vendo tv pensando em como falar aquilo para todos e como Tom conseguiu esconder aquilo sem ninguém perceber.
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Por mais que eu não quisesse, eu estava sim preocupada com Rubi e passei o tempo todo perguntando a Bill se ela estava bem pois era ele quem lhe mandava mensagem.
Chegamos em casa e eles continuavam com a mesma conversa.
-"cara eu ainda acho que você tem de se desculpar com a Rubi"- Gustav diz quando pousa algumas sacolas no balcão da cozinha.
-"Mas o que ele fez não tem perdão!"- respondeu Bill antes que eu pudesse dizer alguma coisa. Ta certo que eu me preocupe mas desculpar? Que bobeira.
-"Mas era o mínimo que ele podia fazer"- Georg diz após comer sua rosquinha.
Talvez não seja tão ruim..
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Continuava em minha cama com meus pensamentos sobre Tom mas estava indignada que não estava passando nada de jeito naquela tv. Do nada ouvi umas batidas na porta, deve ser Bill
-"pode entrar!"- gritei um pouco para que ele me pudesse ouvir sem retirar meu olhar da tv.
Tom?.. Mas que merda ele veio aqui fazer?!.
-"Olha Rubi, eu vim pedir desculpas por ontem"- o garoto de dreads disse sem expressão em seu olhar.
Agora eu realmente fiquei confusa.
-" você acha mesmo que um pedido de desculpas vai adiantar de alguma coisa Kaulitz? O que você fez não tem perdão!"- respondi me levantando indo em direção ao mesmo.
-"Eu nem queria ter vindo aqui."- respondeu dando de ombros indo em direção a porta.
-"Ah ok então nem um pedido de desculpas você iria dar? Porra Tom"- coloquei a minha mão rapidamente ao meu bolso que guardava a sua porção de droga.
-"e isso aqui em Tom?"- peguei no saco com a pontinha do meu dedo e fiquei olhando para ele com um sorriso ladino fazendo o mesmo se voltar para mim e fechar a porta novamente.
-"Você está louca Rubi!"- o garoto tirou o saco das minhas mãos.
-"Mas o meu celular você não pode tirar"- fiquei rindo mostrando a foto da droga na gaveta dele.
-"E agora Tomzinho? Quem vão acreditar? Em um consumidor de droga ou uma vítima?"- eu o encarava no fundo de seus olhos tentando encontrar algum sentimento no seu olhar obscuro.
-"Rubi."- sussurra meu nome.
-"Que foi."-
-"Rubi..."- o garoto sussurra o meu nome novamente me fazendo revirar os olhos.
-" O que foi caralho!"- questionei sem paciência
-"eu sou traficante.."- disse sem reação levando seu olhar até mim.
Fiquei sem reação mas logo comecei a rir pensando que era uma piada.
-"Tráfico de anões?"- zombei com o mesmo caminhando até minha cama
-"Para de ser burra garota, eu sou traficante de drogas"- respondeu.
-"Mentira."- disse indignada olhando para ele fixamente sem acreditar.
Tento me retirar da minha cama rapidamente mas infelizmente os reflexos de Kaulitz são mais perspicazes.
-"você acha que eu tenho medo de você?"-
Claro que tenho! Estou apenas me fazendo de difícil .
-"E agora?. Tem?"- ele simplesmente pega uma arma pronta a disparar de seu bolso e aponta para minha cabeça
-"você não era capaz."- disse simples engolindo em seco
-"Fica atenta "gatinha"- o mesmo avisa zombando o apelido carinhoso que Bill me deu. -"Da próxima vez, você não cairá das escadas.. Será muito pior."- Sussurra e vai embora.
