-𝐌𝐘 𝐇𝐎𝐑𝐑𝐎𝐑 𝐆𝐀𝐌𝐄-
Nada que essa estória conta é o que parece...
Rubi, uma garota frustrada com a vida e com todas as suas escolhas. Aparentando ou não, Rubi é com certeza uma garota que se encaixa nos padrões de beleza da sociedade mesmo...
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Voltamos para o carro. Estava contente com a atitude que Tom avia tomado em rejeitar o carro, só achei meio estranho ele agir daquela forma.
Alguns minutos passados já dentro do veículo, noto um som de sirene que aparentava ser de um carro de polícial.
Realmente tinham informado que após a corrida de carros haveria drift mas Tom quis vir embora mais cedo então não deu pra ficar lá por mais tempo.
Olhei rapidamente para trás do acento em que estava e reparo em dois carros de pólicial nos perseguindo.
Automaticamente entro em desespero.
-"Tom caralho! Acelera isso porra!"- gritei para Tom o chacoalhando com minhas mãos.
O mesmo só olhou para mim com um sorriso falso em seu rosto e aumentou a música que estava tocando na rádio colocando no maior volume.
-"cara você é burro?"- questionei após ele passar vários sinais vermelhos do semáforo.
-"deixa de ser idiota, quem nunca passou um sinal vermelho?"- perguntava como se não fosse algo fora de lei.
Tom acelerava o carro de forma violenta com um rosto sério, parecia que ainda estava na corrida.
Eu estava cada vez mais nervosa, oque eu iria fazer a minha vida se eu fosse presa? Minha vida acabaria ali, naquele exato momento!
A rua onde estávamos era cheia de curvas e lojas, estranhei ele ainda não ter conseguido os despistar.
-"é agora"- notei um tom convencido em sua voz enquanto virava para entrar em um parque de estacionamento de seis andares.
A cada rampa que subíamos eu apenas pensava como iríamos sobreviver se continuássemos subindo.
Estávamos quase chegando no "terraço" do parque de estacionamento e eu estava quase saindo daquele carro e me entregar pra os mesmos. Prefiro ser presa do que morrer!
-"fudeu"- falei quando olhei para trás e vi que estávamos no último andar do parque.
Senti a mão fria de Tom em minha perna provavelmente tentando me acalmar.
-"confia em mim"- pediu ainda com os olhos na estrada mas agora com a mão na manete das velocidades olhando o retrovisor do carro uma última vez.
Como é possível confiar nele em uma situação dessas?.
Sem que eu possa me preparar, Tom riscou os pneus no chão de pedra fazendo fumaça para distrair os policiais e fez um drift insano fugindo deles.
-"resultou?"- questionei já nem esperando resposta.
-"resultou!"-
Gritei de felicidade afirmando a minha surpresa. Notei um sorriso ladino de Tom sem mostrar seus dentes brancos e alinhados. Ele olhou para o retrovisor do carro novamente dando uma risada nasalada afirmando a sua fuga.
