"And why?"

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Meses depois do ocorrido

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Meses depois do ocorrido

Acordei bastante atordoada, nada de novo.

Depois da boate de merda que eles me decidiram levar, nossa relação ficou mais diferente ainda mas até agora não me explicaram como continuo viva já que Gustav acabou soltando que eu iria ser morta pelo meu pai.

Me levantei da minha cama super desconfortável por conta do meu braço que ficou dolorido desde aquele dia horripilante que detesto lembrar.

Peguei uma roupa larga e confortável pra ficar em casa e fui para debaixo do chuveiro. Coloquei a água tão gelada que mesmo parecendo cubos de gelo caindo sobre mim, eu continuava com o corpo em chamas. O calor estava tomando conta de mim.

Terminei meu banho, vesti minha roupa e coloquei a toalha na minha cabeça para secar meus cabelos que agora eram loiros que estavam em situação deplorável.

Abri a porta do meu quarto e a luz presente no corredor fez com que os meus olhos se fechassem rapidamente. Passei pelo corredor observando todas as portas entreabertas e os quadros expostos nas paredes brancas.

Desci as escadas e encontrei os garotos na sala assistindo seus filmes "adultos" sem dizer uma única palavra.

Já vos contei? Depois de 3 dias do ocorrido, os meninos compraram uma mansão em um dos terrenos que estava à venda perto da Boate Merlin, Boate do meu pai. Eles decidiram se mudar porque como estavam escondendo um segredo enorme da mãe dos gémeos, acharam uma boa ideia mudar de teto, claro, eu fui com eles. Me arrependo.

Fui para a cozinha para comer algum petisco pois minha barriga já estava dando sinal de vida. Me sentei no banco perto da ilha enorme que se situava no meio da cozinha com mármore preta.

-"Olá Dona Rosa."- cumprimentei a empregada da casa, é uma fofa.

-"Bom dia meu bem."-Ela responde colocando uma bandeja com algumas torradas e um leite com café na minha frente. -"Bom apetite"- A senhora diz fazendo um sorriso amigável e saindo do local o deixando com um ambiente estranho novamente.

Retribui o sorriso logo o deixando sem graça quando a mesma sai do cómodo e comecei a comer. Refletindo sobre a vida olhando para a pia que se encontra brilhando e sem louça, pensando sobre e porque dos meninos não contratarem uma puta vadia para limpar essa casa, tenho a certeza que ela não ia só limpar a casa, muito pelo contrário iria mais sujar do que limpar. Penso que Bill tomou essa decisão, como o homem mais civilizado da casa, para os garotos não ficarem babando da empregada, ele contratou uma velha que tem por volta seus 50 anos.

-"Bom dia"- Georg entra na cozinha vidrado no seu joguinho de merda, ele não sabe fazer outra coisa. Liga a máquina do café e espera ela esquentar.

-"Fodasse perdi"- o mesmo pousa o jogo com brutalidade no balcão perto do fogão e olha para mim reparando meus olhares sobre o mesmo.

-"Não se responde?"- o mesmo questiona fingindo estar indignado.

-"Hum.. bom dia"- dou de ombros e respondo seca, não estou realmente afim de falar com esses imbecis.

-"Vai falar que está brava por conta daquilo? Se não fôssemos nós você estaria mortinha da Silva."- Diz tentando criar conversa agora tirando o café para a xícara.

Termino o meu gole de Café com leite e pouso a caneca no balcão o olhando com fúria. -"Você está brincando com a minha cara só pode! Por vossa culpa"- digo dando ênfase na segunda palavra -" eu fui naquela boate de merda e quase morri, como você disse. Aquele dia eu poderia estar na minha cama, vendo a minha serie e poderia não estar morrendo de calor e de dor de braço por alguma causa que eu também não sei, agora com licença. -"digo me retirando do cómodo o deixando sem reação.

Subi novamente para o meu quarto para ler um livro ou algo do género. Peguei um livro da minha estante, se chama "Se não fôssemos opostos" e fui em direção a minha cama me deitando sob os cobertores para não ficar com mais calor do que já estava.

-Dia seguinte depois do ocorrido-
Estava no meu quarto tentando descansar por conta da dor em meu braço quando de repente alguém me liga de número desconhecido.

-"Alô?"- atendo pausando a minha série.

-"Onde você estava ontem Rubi!"- uma voz familiar pergunta pela minha presença.

-"Lola?"- questiono seu nome após ver que a mesma me ligou de um número desconhecido. -"Porque me ligou de outro celular?"-

-"Eu quebrei o celular agora estou com o do meu irmão! Mas isso não importa, vai desembucha."- a mesma diz com pressa.

-"Olha para ser sincera nem eu sei."- respondi breve.

A mesma desliga o telefone na minha cara e eu começo a ver minha série novamente.

Depois de alguns minutos a campainha toca e fico surpresa em não tocar uma segunda vez pois eu sei que se a Simone não estivesse aqui, nenhum dos meninos se mexiam para ir abri-la.

Ignoro o facto da campainha ter tocado Já presumindo que seja Lola e continuo a prestar atenção à minha série.

-"Rubi!"- A mesma entra no meu quarto quase arrombando a porta me fazendo pular na cama por conta do meu susto.

-"Que foi!"- me sento na cama, desligo a TV enquanto a garota fecha a porta e se senta ao meu lado.

-"Você não pode continuar com essa ideia"- diz tentando controlar o ar em sua boca.

-"E porquê?"- pergunto sem mesmo me lembrar da ideia que tinha dito.

-"O Henry e o loirinho lá da escola são muito amigos e parece que fazem parte de alguma empresa maligna do seu pai."- a loira diz agora mais calma.

-"Lola para de inventar história. Eu vou e ponto final, você acha que eu não me sei cuidar?"- digo -"eu realmente preciso de algo para ocupar o meu tempo você entende?"- sussurro para a mesma para não correr o risco de alguém ouvir.

Meu Deus meus amores desculpem se eu demorei muito mas era porque eu realmente estava sem tempo mas eu todos os fim de semana eu vou tentar escrever um pouco eu prometo.
Bjs da Mah🫶🏼.

-𝐌𝐘 𝐇𝐎𝐑𝐑𝐎𝐑 𝐆𝐀𝐌𝐄-Onde histórias criam vida. Descubra agora