Que Não Haja Mais Maldição

Capítulo 3: Foi uma noite longa e estressante

Draco colocou duramente a garrafa de vidro que ele tinha acabado de esvaziar na mesa de jantar. No momento, ele estava sentado sozinho na sala desnecessariamente grande em que sua família comia praticamente todas as refeições. À distância, ele podia ouvir fracamente as palavras de chicotada de sua mãe e, se ele se importasse, estaria imaginando seu pai preso, com a carranca mais aterrorizante que ele poderia reunir.

Mas aquela mãe não assustou nenhuma. O pai não machucaria sua esposa. Especialmente quando ela estava irritada com ele. Havia muitas coisas que Narcissa Malfoy poderia olhar quando se tratava de seu marido, mas havia algumas coisas pelas quais ela se prendeu fortemente. O Trio de ouro (e bem, o resto dos Clã de heróis realmente), foram apenas alguns exemplos. Sem seus testemunhos (até mesmo os sangrentos de Ron Weasel), toda a família Malfoy estaria apodrecendo suas vidas em Azkaban.

Seu pai, à sua maneira, também era grato, mas o homem só tinha seus padrões, e quando se tratava da família (sua continuidade para continuar, especificamente), ele honestamente não se importava com quem ele irritava.

A menos que tenha sido sua esposa furiosa, que quase nunca levantou a voz; particularmente para ele. Quando ela estava com raiva - muito zangada - ela podia envergonhar sua falecida irmã, Bellatrix Lestrange, com o quão alta e louca ela parecia. E, se Draco não estivesse em seu clima atual de oco, ele estaria testemunhando (em diversão, é claro) sua mãe batendo sua varinha contra um Lucius Malfoy muito silencioso, enquanto ele (sempre tão cauteloso, lembre-se de você) esperando que sua explosão fervesse. Ele já tinha tido um certo membro de si mesmo encolhido em nada porque se atreveu a fazer um comentário sarcástico para ela no passado. Isso aconteceu há muito tempo, quando Draco tinha cinco anos. Ele teve uma visita bastante estranha ao Saint Mungo's para resolver esse problema. Então, sim, seu Pai sabia que era muito melhor para ele (ou pelo menos, para uma parte muito especial dele) não dizer nada quando sua esposa era uma bomba-relógio estridente.

"AGORA, VOCÊ VAI DEIXAR AQUELA POBRE MENINA SOZINHA", a voz da mãe explodiu pelas paredes. "OU, ENTÃO ME AJUDE, LUCIUS, VOCÊ PODE NEM SAIR DO ST MUNGO'S EM PEDAÇOS DA PRÓXIMA VEZ!"

"Toogy aprende com Pippsy que o Mestre teve um filho hoje?" Uma voz estridente perguntou suavemente. O elfo doméstico pessoal de Draco, Toogy, subiu em uma cadeira ao lado dele e estendeu a mão para reunir as garrafas vazias de Cerveja Amanteigada que Draco havia acumulado.

Draco removeu a tampa de uma nova garrafa com sua varinha. Ele preferiria estar bebendo Firewhiskey, mas esperava que Granger viesse com Scorpius - com a tática de susto do Pai em vigor e tudo mais. Ele não queria ficar bêbado quando olhou pela primeira vez para o filho.

"Isso está correto", ele respondeu. "No entanto, a mãe está escondendo ele de mim." Ao longo do canto de seus olhos, ele viu os ouvidos de seu servo mais baixos, como se estivesse em simpatia.

"Toogy sente pelo Mestre. Toogy não conseguiu o próprio bebê da mãe quando a filha nasceu."

"O que aconteceu com sua filha?" Draco perguntou curiosamente. Ela nunca havia mencionado ter filhos jovens antes.

"O velho Mestre de Toogy levou a filha embora, senhor. O velho Mestre de Toogy vendeu o bebê antes mesmo de o bebê ser nomeado, senhor."

"Isso é trágico..." Draco disse de forma significativa.

"É o jeito do elfo da casa, Mestre", Toogy tristemente deu de ombros.

"Não, não é Toogy. Nem todos os criadores são assim. Você acabou de vir de um horrível."

"Mas o velho Mestre encontrou o novo e agradável Toogy. Toogy é grato!" Ela sorriu bem, balançando os ouvidos alegremente.

"Bem, você é um elfo decente, Toogs", disse Draco com aprovação. Ela era muito melhor do que aquela que Potter libertou em seu segundo ano. Embora aquele elfo tenha salvo Potter, morrendo no ato - Draco teve que dar crédito ao elfo, Dobby não tinha sido tão inútil quanto seu pai sempre havia falado.