Capítulo 32: O Gato Cai

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Como sua mãe, Ginny teve a sorte de ter entregas rápidas. Hermione tinha inveja de sua amiga ruiva que havia sucumbido apenas quatro horas de trabalho de parto antes da pequena Lily Luna Potter vir ao mundo, gritando em voz alta seu descontentamento por deixar o conforto do ventre de sua mãe.

Luna, Hermione e Molly pairaram sobre Ginny, e todos os quatro pairaram sobre o recém-nascido. Lily estava bem acordada, olhando para o rosto de sua mãe.

"Oh, ela é tão preciosa!" Molly gritou. Ela se inclinou para beijar a testa úmida de sua filha. "Você e Harry fazem bebês tão lindos! Olhe para aquele cabelo ruivo!" Ela começou a chorar então, pressionando um lenço nos olhos. "Minha garotinha tem uma garotinha agora. Eu sou tão abençoado!"

"Ok, vamos deixar Harry e os outros entrarem, mamãe", sugeriu Ginny desajeitadamente. Ela odiava ver as pessoas chorando.

Harry aprendeu quando James nasceu que não aguentava estar na mesma sala que Ginny quando ela estava em trabalho de parto. A visão da cabeça do bebê coroada o deixou tão enjoado que ele vomitou bem na sala.

Hermione chamou as pessoas ansiosas para conhecer a nova adição da família Potter. Era tarde, então Albus e James ficaram com Percy, que felizmente se ofereceu para cuidar deles durante a noite, mas Harry, Neville, Arthur e o resto dos irmãos de Ginny estavam lá.

As fotos foram tiradas enquanto Harry segurava o bebê primeiro (a pedido de Ginny: ela achava que o pai deveria ser sempre o segundo a segurar o bebê, e ninguém discordou dela). O sorriso de Harry era enorme, mas ele riu nervosamente enquanto segurava Lily, especialmente quando George fazia piadas sobre o que um pequeno inferno Harry esperava dela. "Nós Weasleys nunca vamos à luz, Harry."

Harry riu. "Eu sei."

"As garotas especialmente", acrescentou Molly. "Ainda bem que paramos em um."

"Oh, eu não era tão ruim assim, mãe!"

"Só porque você foi inteligente o suficiente para não ser pego!" Ron brincou.

"Lily também será", disse Hermione. "A menos que ela leve atrás de Harry."

Harry gemeu. "Deus tenha piedade de mim, por favor!"

"Você vai ficar bem, Harry!" Arthur disse a ele, dando tapinhas no ombro de Harry. "Você se saiu bem até agora."

"Ela é muito fofa, Gin", comentou Luna uma vez que conseguiu segurar a pequena Lily, limpando uma lágrima de seu olho. "Espero poder ser a melhor madrinha. Obrigado por me dar a oportunidade."

"Você vai se dar muito bem", assegurou Ginny, sorrindo.

Luna olhou para Lily com admiração, em imensa descrença de que ela havia sido realmente feita madrinha da garota E que o bebê foi nomeado em sua homenagem. Ela realmente chorou, mas eram lágrimas felizes. "Nev e eu mal podemos esperar para ter nossos próprios bebezinhos!" Ela abraçou Lily perto dela. "Espero que eles sejam tão bonitos e tão bem comportados quanto os seus."

Ginny bufou. "Não se amaldiçoe, Luna."

"Vou apoiar isso!" Harry acrescentou, rindo.

*/*

"Outro conjunto de padrinhos?" Draco perguntou quando Hermione voltou de manhã cedo. Ele esperou por ela, mesmo sabendo que poderia levar horas para uma mulher ter um bebê. "O que vai acontecer se algo acontecer com eles? Certamente as crianças de Potter não serão separadas?"

"Claro que não, Draco." Embora Hermione tenha achado sua preocupação com os filhos de Harry bastante divertida, ela se absteve de rir. "Se isso acontecesse, e Deus me livre, tenho certeza de que Ron, Luna, Neville e eu poderíamos pensar em algo em que todas as crianças - incluindo Teddy, pudessem ficar juntas."

Que Não Haja Mais MaldiçãoOnde histórias criam vida. Descubra agora