#1.1⚡️

2.6K 274 20
                                    

Asgard, dias atuais

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Asgard, dias atuais.

Alguns são movidos pelo tolo amor, outros pela esperança, bem eu…

Sou movido pelo o ódio. 

"Fui pego!" Me dou conta, rindo irônico,  fitando então minhas mãos com alguns dos tesouros do cofre de Odin.

Admito, eu estava entediado, sem mas nada para fazer. Só queria me divertir um pouco e pregar uma peça em meu pai, mas agora o encarando acho que talvez eu possa ter passado um pouco dos limites… 

—  Guardas! —  Odin grita me encarando com a face vermelha.

Ops…

— Não é para tanto, querido pai… —  Digo tentando não rir da sua fúria.

—  Não é para tanto? — Ele cospe as palavras indignado. — Você roubou o olho de warlock, a chama eterna e a tábua da vida e do tempo. Você sabe o que fez, moleque insolente?! 

—  Acho que sim… —  Murmuro com um revirar de olhos. A verdade é que tudo já perdeu a graça. 

— Você passou de todos os limites dessa vez! —  Ele ruge, parecendo furioso.

Quando ele não está, não é?

— Você poderia ter erradicado a vida em todos os 9 reinos, maldição!

Quase tenho um ataque de riso com a sua explosão. Eu devia ter feito isso antes! Está sendo impagável ver o todo poderoso Odin furioso.

—  Foi sem querer. —  Finjo com uma tristeza nada real.

— Moleque! Esse foi o seu último erro! —  Ele fala chegando muito perto de mim e colocando o dedo em meu rosto.

—  O que você quer dizer com isso? —  Pergunto expressando em meu semblante o tédio.

—  Você foi criado junto ao seu irmão, mas vocês são o completo oposto um do outro. —  Ele toca na velha mágoa guardada em mim.

—  Porque será não é meu pai? —  Minha voz é repleta de escárnio e mágoa. 

—  Eu cansei, cansei de passar a mão na sua cabeça, de lhe proteger… — Suspira pela primeira vez na vida parecendo cansado.

Gargalho, realmente divertido com toda sua ceninha patética, sentimental e mentirosa.

—  Me proteger?! Você sempre preferiu meu irmão à mim. Sempre o seu favorito. Enquanto crescíamos para ele era regalias e glórias, enquanto para mim só sobrou a amargura e a solidão. A única pessoa que se dignou a me dar o mínimo de amor nesta porcaria de reino foi a minha mãe, Frigga. — Digo destilando ódio em minha voz. 

Ele me encara parecendo abalado, mas não acredito mais em nada que venha dele. Aprendi de maneira dura que amor é uma palavra inútil, algo irreal e que só os fracos  como os humanos prezam e acreditam. 

LOKI Onde histórias criam vida. Descubra agora