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3 DIAS DEPOIS

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3 DIAS DEPOIS...

Acordo com o sol batendo em meu rosto e olho ao redor. A casa onde eu estou  é humilde, olho o pequeno ventilador perto de mim com desprezo. Esse lugar é muito quente. Quem suporta viver assim? Parece que estou cozinhando.

Estou cheio de picadas de mosquitos, meu corpo molhado de suor, minha pele suja e fedorenta. 
 Maldito mortais!

Por Odin, que pocilga é essa que me mandou? 

Levanto devagar sentindo minha cabeça doer. Meus deuses minha cabeça, parece que bebi uns 20 litros de hidromel, ou fui mastigado por Nidhug. 

Levanto devagar tentando me recordar de onde estou e como quem. Essa é a pergunta mais importante. Lembro-me vagamente de uma mortal com a aparência de um Ljósálfar. Lembro da vaga conversa que tivemos pela noite. Ela tinha me dito que é cega, mas o sujeitinha desaforada. Ela não faz a mínima idéia com quem ela está lidando. 

Com esse pensamento sorrio diabolicamente.

Enquanto não acho um meio de retornar a Asgard continuarei com esse jogo de que perdi a memória. Até porque com isso posso tirar alguma vantagem da minha benevolente anfitriã. Talvez até tocar um pouco o terror por este lugar.

Que merda de lugar quente para CARALHO. Nem tenho certeza de que Odin me enviou para Midgard. Por conta desse calor acho que Odin se enganou e acabou me mandando para Muspelheim. QUE INFERNO!!!

Okay, calma, tenho pensar o que fazer. 

Primeiro tenho que saber onde eu estou, porque tenho quase certeza que Odin se enganou de lugar. Segundo achar um abrigo. Posso até tentar ficar nessa casa, a dona é bem gostosinha. Se eu continuar com história de que pedir a minha memória ela vai se compadecer e posso até tirar alguma vantagem.

Sorrio com o pensamento maléfico cruza minha mente. 

"Nunca disse que eu sou um mocinho" O pensamento realmente me faz rir.

Resolvo levantar logo de uma vez. Coloco os pés no chão e sinto uma pontada onde está o machucado. Me levanto e vou andando até a próxima sala, que parece ser uma pequena  cozinha. 

Olho com desprezo o lugar humilde, procuro o banheiro mais não acho.

Pelos deuses! Onde está o maldito lavabo?

Travo quando sinto o corpo pequeno e cheio de curvas esbarrar no meu.

—  Oh me desculpe! — A voz rouca e doce fala.

—  Olhe por onde anda! —  Reclamo, mas faço uma careta percebendo minhas palavras.

— Eu sou cega pior você que tem os dois olhos e não os usa!  Você que está zanzando seu idiota, sou cega, não retardada! —   Ela esbraveja e quase dou risada, quase não, eu dou realmente. 

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