Medida certa - Malila

39 - Umazinha I

Nem precisou esperar muito, Marília foi engatinhando na cama, beijou seus pés e subiu pelas pernas. Mordia cada pedacinho de pele, que se arrepiava aos seus toques. Passou pela calcinha e acariciou por cima da renda, beijou a barriga, as laterais. Sentiu o corpo de Maraisa se contrair. Era linda, totalmente sexy, talvez não soubesse, mas não existia mulher mais bonita no mundo. Continuou com os beijos, passando pelos seios, colo e pescoço. Ficou cara a cara com ela e as bocas próximas. Sentiu seu hálito quente e já um tanto ofegante, sabia que estava muito excitada. 

— Vou soltar você, porque quero suas unhas arranhando minhas costas. 

Puxou as algemas, sabiam que eram de mentira e não foi difícil arrancá-las. Deitou por cima de Maraisa ficando entre suas pernas e não parou mais com as carícias. Seus corpos ardiam de desejo, mas queria curtir cada segundo. O beijo foi ficando intenso, molhado, Maraisa gemia baixo, pois Marília tocava nos lugares mais sensíveis. Desceu a boca para um seio e mordeu o bico, lambeu e chupou até ouvi-la pedir para que a possuísse. 

— Amor... eu quero mais... aahh... 

Enfiou a mão por dentro da calcinha e a sentiu molhar. 

— Fica... fica dentro de mim. – Maraisa pediu com voz rouca. 

Marília puxou a gaveta e pegou a cinta, colocou-a rapidamente e se posicionou entre as pernas da chef. Roçava o pênis em seu sexo, mas não a penetrava. Esfregava até o clitóris, sorria com malícia, sabia que estava ficando louca. A própria Maraisa se agarrou à sua cintura com as pernas e forçou para que a penetrasse e Marília foi até o fundo. Começou com estocadas fortes, mas lentas e depois passou para mais rápidas.    

— Goza comigo amor... goza? – Maraisa gemeu agudo como uma gata. 

— Agora... assim... aahh... 

A música foi abafada pelos gemidos. Gozaram enlouquecidas e várias vezes. Os dias atribulados, a ausência e saudade, fizeram Marília ficar insaciável. Sem retirar o pênis de Maraisa, a pegou no colo e levou para a mesa do quarto. Ela se ancorou no corpo da loira com as pernas e se apertou contra seu corpo. Marília rebolava e com movimentos circulares levou Maraisa ao êxtase. Ela curvou o corpo para trás e nessa posição a loira aproveitou para chupar os seios empinados. Com uma das mãos Maraisa se apoiou na mesa e a outra pressionava a cabeça de Marília contra seu corpo, que depois de usar e abusar de seus seios subiu para a boca. Mordia seus lábios num gesto quase brutal e não parou com os movimentos. Sentiu que ia gozar, levantou Maraisa da mesa e virou, pressionando seu corpo contra a parede. Suas estocadas iam fundo e ela gritava de prazer. 

— Vai amor... vaaii... aaahhhh... issooo... aahhh.. 

— Geme amor, vou gozar com você. 

Quanto mais a morena gemia, mais a outra se excitava. Explodiram num longo orgasmo. De pernas bambas, a loira se deixou cair no chão, com Maraisa ainda em seu colo. Beijou sua testa, o nariz, até chegar à boca. Estava entreaberta e respirando descompassado. 

— Amor da minha vida. – a loira sussurrou, tanto que Maraisa não ouviu. 

— Que foi? 

Marília olhou naqueles olhos castanhos, que agora estavam mais escuros, ficavam assim quando ela gozava. 

— Você é o amor da minha vida. – tirou o cabelo do rosto dela. – A mulher que desejo de minuto em minuto. Capaz de me tirar o raciocínio, de fazer meu coração descompassar, de bagunçar meus instintos e me fazer sentir ciúme. Nunca senti tanto ciúme quanto estou tendo com você agora, esses dias. – baixou a cabeça envergonhada. 

— E eu nunca me senti tão lisonjeada e desejada. Quando estou com você, me sinto a mulher mais amada do mundo, mais importante. Nunca fui isso pra ninguém. Era sempre a indiferente, a mais uma.