18 - Love

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A loira parou na porta e jogou a toalha num canto qualquer do banheiro, mas foi sem pressa para a cama. De joelhos encostou-se à beirada e foi engatinhando tentando resistir àquela tentação. Seu controle foi por água abaixo quando Maraisa abriu as pernas e falou:   

— Vou ficar esperando muito tempo?  

— Nem mais um minuto.     

Marília se colocou no meio das pernas dela e capturou seus lábios com urgência. O cheiro do hidratante aguçou seus instintos. Suas mãos passearam sem destino certo e cada lugar que tocava ouvia um gemido de Maraisa. O cheiro, o gosto, a pele macia, tudo deixava seu corpo aceso. Sentia os pêlos se arrepiarem, mas não tinha pressa.     

— Vou degustar você... – beijou o colo. – Cada pedacinho... – foi descendo para os seios. – E sem pressa... – beijou um mamilo e depois o outro, apertou o biquinho com os dentes e depois chupou com vontade.     

Maraisa abriu as pernas pra receber o corpo de Marília.     

— Eu quero assim... – apertou a cintura dela contra seu corpo e uniu seus sexos.     

Marília riu com malícia, gostava do jeito direto de Maraisa, só que naquele momento queria deixá-la louca de prazer. Começou um rebolado bem lento, no mesmo ritmo em que lambia um seio. Ela tentava aumentar os movimentos, mas Marília se segurava, queria aproveitar ao máximo.     

— Mais rápido... ahhh...  

— Tcs, tcs, tcs... hoje eu quero você devagar.     

Mudou a posição e ficou atrás dela, abraçada em seu corpo. Levou a mão até o sexo e a outra em seu ombro. Maraisa abriu as pernas se oferecendo por inteiro, estava molhada e totalmente entregue. Subiu a mão para a nuca de Marília e acariciou os cabelos, recebeu um beijo quente no pescoço até procurar a boca da loira. O que ela estava fazendo com a língua era algo irresistível. Desceu a mão até o sexo de Marília e mergulhou em sua boceta, depois se deteve no clitóris sentindo a carne crescer aos seus toques.     

— Vem... goza junto comigo... – pedia.  

— Calma... eu ainda não provei de você. – Marília parou tudo e com beijos molhados foi descendo até chegar ao meio das pernas de Maraisa. Sentiu o cheiro da excitação e quase gozou ali mesmo. Colocou a ponta da língua e passou do clitóris até a entrada.  

— Por favor... – Maraisa já não aguentava mais segurar.   

Com maestria, Marília chupou e lambeu aquela boceta como se fosse um alimento dos deuses. Segurou firme a cintura de Maraisa e pressionou mais ainda sua língua contra ela. Sentiu suas pernas tremerem e se enrijecerem. Ela gritou de prazer quando o êxtase chegou. Pôs as mãos nos cabelos da loira e alisou de leve, como que relaxando daquele momento mais intimo. Marília ficou parada ali mesmo, se recompondo também, até que a mais nova a chamou:     

— Vem cá. – a voz saiu baixinha como num sussurro. Maraisa a abraçou forte envolvendo a cintura dela com as pernas e o pescoço com os braços. – Não te largo mais. – sorriu.  

— E eu nem quero que me largue.  

— Gosta tanto assim de mim? – olhou nos olhos dela.  

— Eu amo você.     

Maraisa ouvia e sentia tanta sinceridade! Também a amava e queria gritar isso para o mundo inteiro, mas não tinha essa ousadia, era contida demais.  

— Eu também. – foi o que conseguiu dizer e com os olhos marejados.  

— Não chora porque vou achar que não gostou de fazer amor comigo.  

Medida certa - Malila Onde histórias criam vida. Descubra agora