Dylan.
Segurei firmemente o corpo em minhas mãos e o levantei a colocando dentro do carro, prendo o cinto ao redor do pequeno corpo e faço a volta correndo e ligando o carro para a aquecer.
Engulo em seco dando partida e a vejo ainda desacordada, procuro por algo na pequena bolsa que indique onde ela mora, mas havia apenas cadernos e um urso pequeno. Joguei a mochila no banco de trás e segui caminho para a casa de Neithan, Anna saberia o que fazer.
Acelerei o carro e aumentei ainda mais a temperatura do carro para que ela se esquentasse, mas ela permanecia pálida. Gruni de raiva e passei em um triz pelo portão da mansão de Neithan estacionando com rápides em frente e correndo para pedir ajuda.
Desço do carro rapidamente e faço a volta abrindo a porta, toco o rosto dela a vendo congelada e tiro o cinto a pegando em meus braços antes de correr escada acima para adentrar a casa. Lua logo apareceu e eu gritei para que ela preparasse algo quente o suficiente para a esquentar e assim ela fez, vi Anna apareceu na escada e corri com Blake em meus braços escada acima procurando por um quarto.
— O que houve? — ela falou assustada.
— Ela precisa de um médico. — falei entrando em um dos quartos.
— Vou chamar. — Ela falou saindo do quarto.
Coloco Blake sobre a cama e tiro o cachecol dela que parecia a sufocar. Toco mais uma vez o rosto que parecia congelado e frizo o maxilar. Aqueles malditos.
Não deveria ter os matato, mas sim torturado.
— Dylan. — A voz ecoou na porta e eu me virei encontrando Neithan ao lado de um homem usando jaleco branco, o mesmo fez sinal para que eu o seguisse e o homem adentrou o quarto fechando a porta.
Lua logo passou por nós com algo quente que fazia fumaça e eu olhei para Neithan que tinha um semblante firme.
— Meu escritório, agora.
— Mas o-...
— Agora! — ele ordenou caminhando a minha frente e eu o segui.
Descemos as escadas e entramos no escritório do mesmo, logo fechando a porta. Neithan cruzou os braços em minha frente e eu o olhei com o maxilar cerrado.
— O que você fez? — Ele perguntou friamente.
— Não fui eu. — respondi sinceramente. Ainda com raiva.
— Quem foi?
— Bêbados no fim da cidade. — respondi e o mesmo franziu o cenho.
— Quem levou a garota para o outro lado da cidade? — ele perguntou desconfiado.
Dei de ombros sem saber e o mesmo continuou da mesma forma.
— Eu estava procurando alguém para matar. — Admite e os olhos dele focaram nos meus.
— Encontrou?
— E então eu ouvi gritos entre as árvores. — continuei — Quando prossegui com o carro ouvi mais gritos e alguns homens caçando algo, mas ai...
Cerrei o maxilar lembrando do momento em que cabelos loiros pararam sobre meus olhos e o sueter azul conhecido por mim chamou minha atenção. Eu conseguia sentir o desespero dela, era doce e torturante ao mesmo tempo a cada passo que ela dava tentando escapar.
— Ouvi ela pedir ajuda e reconheci a voz. — dei de ombros.
— Por que a ajudou? — ele perguntou desconfiado.
Neithan me questionou como se fosse a primeira vez na vida que não me entedesse, que não conseguia ler meus pensamentos. Enguli em seco e repeti a frase em meus pensamentos.
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La famiglia Lucchese - Dylan
Random#2 livro - Famiglia Lucchese. NÃO ACEITO ADAPTAÇÕES DAS MINHAS HISTÓRIAS, ELAS SÃO DE TOTAL AUTORIA MINHA E QUALQUER PLÁGIO SERÁ LEVADO A MEIOS LEGAIS. Ir de primogênito herdeiro do trono da máfia à filho ingrato era uma das felicidades de Dylan L...