Tragédia

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.POV Autora

Um mês já se passou, e agora a S/n está em Paris com a família do Marquinhos. Só que algo inesperado aconteceu nesse período de 1 mês, o Thiago Silva recebeu uma carta de alguns dos familiares da S/n dando uma notícia triste.

A carta foi escrita pela tia da S/n, irmã da Maria, onde dizia que os pais da garota tinham sido assassinados há alguns dias atrás, especificamente 2 dias atrás, e o crime aconteceu dentro da casa deles pelos traficantes que estavam devendo e queriam a menina.

O capitão da Seleção Brasileira pediu pra o Marquinhos que não comentasse nada com a garota por enquanto, que ele ia pra Paris para contar pra S/n o que tinha acontecido com os pais dele. E ele ia precisar da ajuda do Marquinhos e do Neymar, seus colegas de seleção e que jogam no antigo clube do capitão.


.POV S/n Liz Santos Oliveira

Eu estava no quarto que eu tenho aqui na casa do Marquinhos, o cara que eu considero meu segundo pai, fazendo algumas tarefas na minha cama.

Eu estava no quarto que eu tenho aqui na casa do Marquinhos, o cara que eu considero meu segundo pai, fazendo algumas tarefas na minha cama

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{Quarto da S/n / sem a cama de baixo}

xxx: S/a? - ouvi a voz do Marquinhos na porta. - Tem visita pra você.

S/n: Quem é? - olho pra ele.

Marquinhos: Vem comigo. - desci da cama e acompanhei ele até seu escritório, e vi a pessoa que não imaginava ver aqui em Paris.

S/n: Tio Thi? - chamo a atenção dele. - Tio Ney? - vejo o mesmo junto.

Thiago Silva: Eu não ganho meu abraço? - corro até ele e o abraço. - Que saudades, filhota. - sussurrou no meu ouvido.

S/n: Eu também estava, papi. - sussurro de volta. - O que você tá fazendo aqui? - pergunto curiosa e vejo o mesmo olhar pro Marquinhos e o Neymar. - Aconteceu alguma coisa?

Thiago Silva: Precisamos te contar uma coisa, e precisamos que você seja forte.

S/n: Você tá me assustando. - falo um pouco assustada.

Marquinhos: Fica calma. - abraçou meus ombros. - Vai ficar tudo bem.

Neymar: Vou pegar uma água pra ela.

Marquinhos: Tem no frigobar, Ney. - o mesmo foi pegar.

Thiago Silva: Senta, princesa. - fiz o que ele me pediu e ele também se sentou. - Dá suas mãos.

S/n: Tá... - falo meio receosa e peguei em suas mãos. 

Thiago Silva: Bom, eu recebi uma carta da sua família. - olho pra ele atentamente. - Só que não foi sua mãe que escreveu, foi sua tia que escreveu. - soltei as mãos dele.

S/n: Por favor, me diz que não aconteceu o que eu tô pensando. - falo com a voz de choro.

Thiago Silva: Sua tia disse que seus pais estavam na casa deles, e acabaram invadindo o lugar e infelizmente, eles não sobreviveram.

S/n: Não... - digo chorando. - Isso não pode ser verdade.

Marquinhos: A gente sente muito, princesa, mas infelizmente é verdade.

Neymar: Seus pais foram assassinados.

Thiago Silva: Neymar... - chamou a atenção do mesmo. 

S/n: Meus pais foram assassinados? - pergunto olhando pro Thiago. - Por favor, não mente

Thiago Silva: Infelizmente sim, S/a.

Meu choro foi aumentando, e saí do escritório desesperada pro meu quarto, ouvindo eles me chamarem. Me tranquei no quarto, e me joguei na cama.


[Quebra de tempo]

.POV Thiago Silva

Acabei de fazer uma das coisas mais difíceis da minha vida: contar pra S/n sobre a morte dos pais dela. Ela saiu do escritório do Marquinhos chorando desesperada, e ignorou a gente chamando por ela.

Thiago Silva: Nunca pensei que teria que fazer uma coisa tão difícil na minha vida. - digo me sentando novamente.

Marquinhos: Você fez o certo, Thiagão. - me consolou.

Neymar: Foi o melhor pra todos, principalmente pra S/n. Ela tinha o direito de saber sobre os pais.

Thiago Silva: Obrigado por terem me ajudado e ficado na sala. Se eu tivesse sozinho, não ia conseguir falar pra ela.

Marquinhos: Imagina, amigo. Estamos aqui pra ajudar sempre.

Thiago Silva: Vou ver como ela tá. - me levanto da cadeira.

Marquinhos: Toma. - abriu a gaveta e pegou uma chave. - A S/n provavelmente trancou a porta, e eu comecei a guardar a chave reserva caso ela se trancasse e tivesse uma crise de asma.

Thiago Silva: Obrigado, Marquinhos. - pego a chave e vou até a porta do quarto da S/n.

Destranquei a porta devagar, e escutei o choro baixo da S/n vindo da cama. Vi ela deitada abraçada com o travesseiro, fechei a porta com calma e fui até a cama dela.

Thiago Silva: Princesa... - acaricio seus cabelos e ela me olha. - Eu sinto muito pelos seus pais. - ela se sentou.

S/n: Eu sei que eu não convivia com eles e nem os conhecia, mas eu de alguma forma sentia amor por eles, afinal eram meus pais e tiveram os motivos deles para me abandonarem. - disse me olhando ainda chorando e começou a ter uma crise de asma.

Thiago Silva: Calma, S/a. - fui pegar a bombinha dela na bancada. - Aqui.

Coloquei a bombinha na boca dela e fiz a inalação do medicamento, e a S/n começou a ficar mais calma e com a respiração regulada já.

S/n: Obrigada. - disse mais calma.

Thiago Silva: Você quer ir ver seus familiares? - pergunto secando suas lágrimas. 

S/n: Você pode ir comigo? - perguntou.

Thiago Silva: Claro que vou, filhota. - dou um beijo na sua testa. - Não vou sair do seu lado, meu amor. Te amo muito!

S/n: Também te amo, papa! - ela me abraçou.

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Continua...


A Liz da Seleção BrasileiraOnde histórias criam vida. Descubra agora