Piloto - capítulo 1

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JOCELYN'S POV

Acordei em um ambiente barulhento

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Acordei em um ambiente barulhento. Uma luz forte insiste em se fazer presente mesmo eu permanecendo com minhas pálpebras fechadas.

Agora com os olhos abertos, sinto calmamente os carinhos do meu gatinho preto em minha perna. A luz forte era a luz da manhã, do sol da manhã; consequência da cortina que estava aberta permitindo o reflexo que pairava sobre mim.

Em uma fração de segundos a porta é aberta por Valerie; uma enfermeira mais velha dos cabelos negros e enrolados.

- Está pronta, querida? - a mais velha indagou.

- Com toda certeza, Val. - seu apelido foi proliferado com carinho e suavidade.

Me levantei e segui calmamente minha rotina de sempre. A ideia de sair da reabilitação e seguir um caminho sem poder me escorar em algo ou alguém soava como um sonho impossível.

Graças ao meu vício em drogas e álcool precoce e a minha tentativa de suicídio, com quinze anos fui internada nessa clínica, nesse centro localizado na Alemanha.

"Vocês estão loucos! Eu não tentei me matar com aquelas aspirinas! 'Qual é, eu só queria que aquela dor de cabeça passasse!"

Eu realmente sinto falta da minha antiga moradia, sinto saudades da França.

Fui mandada para a Alemanha como forma de castigo, já que eu não êxito em detestar este país e detestar minha família paterna; cuja é Judia e de origem Suíça, porém agora se estabelecem em território alemão.

[...]

Com "pep" meu doce gato em meu braço esquerdo, eu utilizava meu membro direito para segurar minha pequena bagagem.

Em frente à um carro táxi, eu abraçava e me despedia de todos aqueles presentes nesses longos e duros três anos que passei na reabilitação.

- 'Ta tudo bem Liza, você vai sair dessa. - digo a garota de cabelos rubros que eu abraçava. - fique boa e logo estarei aqui para te buscar.

- Você vai me buscar e poderemos finalmente realizar nosso sonho de ir à los angeles, não é Joss? Me prometa que irá me buscar. - ela dizia em meio a soluços chorosos.

- Eu prometo. - digo me afastando.

- Muito obrigada por tudo. - digo de forma vaga. minha fala se dirigia a todos ali presentes. - principalmente você, Val.
- termino de dizer e um sorriso orgulhoso foi formado na face de Valerie.

[...]

- Bem, você não parece louca. desde a primeira vez que te vi, você nunca me pareceu louca. - o motorista dirigiu sua palavra a mim.

Solto um riso baixo. Era o mesmo motorista que me levou a primeira vez ao centro de reabilitação.

- Talvez eu realmente seja louca. - digo com um sorriso leve suspirando fundo.

[...]

A casa é grande, possuí dois andares e um belo carro na garagem.

- Esse é o seu quarto. - minha tia disse enquanto me apresentava o lugar.

O quarto era minúsculo; uma cama de solteiro com seu colchão coberto por um lençol e fronha claros e estampados com pequenos corações; uma pequena mesa ao lado da cama com um pequeno abajúr cor de carmim a cima. Uma janela coberta por uma cortina também clara e uma pequena cômoda de madeira no canto.

- Você terminou a escola? - a mulher mais velha me perguntou.

- Sim tia, aprendi alemão e terminei meus últimos anos da escola na reabilitação. Eles têm uma escola lá dentro. - digo.

- Você já tem 18 anos Jocelyn. Você já está a muito tempo 'fora da linha; 'ta na hora de arrumar isso. - a mulher me encarava.

Sua fala me irritou profundamente, me irritou por que na visão dos outros é fácil, é simplesmente mudar e se manter longe de problemas.

Bufei baixo e soltei um grunhido que só eu conseguiria ouvir.

- Você vai trabalhar na nossa padaria. - a mais velha disse simples e continuou sua fala. - Tome banho e venha jantar, aqui trabalhamos com horários. - finalizou e saiu do quarto.

 - finalizou e saiu do quarto

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