𝐀 𝐓𝐑𝐀𝐌𝐀 de uma jovem francesa alemã com genes suíços que sempre esteve fora da linha.
Após sua tentativa de suicídio e seu problema com drogas, Jocelyn é internada em um centro de reabilitação na Alemanha, país que a mesma repugna.
Recém reabi...
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Após atender mais um cliente eu percebi que o café estava acabando. Fui até a cafeteira e coloquei o café com algumas xícaras de água e açúcar, logo a bebida estaria pronta.
O movimento estava tranquilo, sem tantos clientes mas não estava na seca.
Minha primeira semana de trabalho já havia passado e foi com certeza uma adaptação difícil; lidar com a necessidade de levantar da cama e fazer algo era dureza, mas eu tinha meus remédios que me ajudavam. Meu gatinho também era um bom estimulante; durante meu período de trabalho, pep fica sozinho em casa porque gatos não são permitidos na padaria.
Mesmo com toda essa dificuldade, eu me forçava a superar e fazer um bom trabalho; mantendo essa imagem de melhora, eu voltaria para a França com rapidez.
Foi assim que eu consegui sair da reabilitação, eu forcei-me a parecer melhor e saudável, quando na verdade eu estava e estou completamente quebrada; com a mentira eu me dei bem.
O ritmo da padaria era tranquilo: fornada de pães novos, clientes, servir o café ou outras bebidas, atender e vender. Sou famiarlizada com ciclos repetitivos, pois eu vivo em um.
Encostada em meu balcão, escuto o sino da porta tocar; sinal de freguesia.
Levantei meu olhar desinteressado e cansado a porta e encarei um rosto familiar. Era um rapaz de cabelo comprido se compará-lo a outros homens, tal qual era castanho e escorrido; foi se formando um sorriso em seu rosto quando o mesmo me reconheceu, um reação mútua; Georg.
"GEOOOORGIEEE!!!" - gritei enquanto corria até o mesmo; todos os clientes me olharam confusos mas logo seguiram o que estavam fazendo.
"JOSS!!!" - ele gritou enquanto me envolvia em um abraço apertado, cheio de saudade e carinho.
Georg era meu melhor amigo na reabilitação, o mesmo nem chegou a ser liberado; fugiu e seguiu-se por si só. Eu admirava o rapaz mais velho, eu o via como figura de proteção e apoio.
- Oh céus, eu senti tanto sua falta Jocelyn! - ele disse com um sorriso largo em seu rosto.
- Eu também cara, eu também. - o encarei. - Como você soube que eu fui liberada e estava aqui? - perguntei assim que me lembrei que fazia um bom tempo desde a nossa última conversa.
- Tenho meus contatos. - ele piscou em tom de brincadeira. - Como se sente?
- Já estive pior, confesso. Mas não vejo a hora de voltar para minha doce Cannes. - suspirei voltando ao balcão, enquanto georg se sentava em um banco encostado no mármore.
Um silêncio confortável se fez presente por alguns segundos; eu retomei aos meus afazeres, limpando a pia da cafeteira que estava suja da própria bebida cafeinada.
- Então... - continuei. - O que você tem feito? - finalizei com um sorriso leve sem mostrar os dentes.
- Eu faço parte de uma parada, entende? - ele dizia olhando para os lados com cautela.
- Oh, entendo. - disse simples olhando para baixo. Optei por não fazer mais perguntas.
- Você curte rachas? - ele indagou continuando com seu tom de voz baixo.
- Gosto de aventura. Aonde quer chegar? - perguntei encarando o rapaz.
- Esteja pronta às 23:00. Tem uns amigos que eu queria lhe apresentar. - Georg disse simples.
- Não posso sair tão tarde assim, cara. Eu estou praticamente em cárcere privado.
- Você dá um jeito, como sempre. - ele continuou sua fala. - Você irá se sentir viva como nunca hoje à noite. - disse e piscou para mim.
Nos despedimos e eu continuei cumprindo meu horário de serviço.
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