𝐀 𝐓𝐑𝐀𝐌𝐀 de uma jovem francesa alemã com genes suíços que sempre esteve fora da linha.
Após sua tentativa de suicídio e seu problema com drogas, Jocelyn é internada em um centro de reabilitação na Alemanha, país que a mesma repugna.
Recém reabi...
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Eu andava calmamente pelas ruas da capital Alemã, totalmente desinteressada com a arquitetura local.
Sinto um vibrar em meu bolso, vejo meu telefone receber uma ligação. Antes que eu pudesse murmurar algo, eu escutei uma voz feminina no outro lado da linha.
- JOCELYN?! - voz estridente como de uma criança, com seu tom totalmente entusiasmado. Liza.
- Oh céus, Liza. Eu senti tanto a sua falta. - eu disse com um sorriso largo em meu rosto.
- Eu 'tô metendo o pé daqui. Vem me buscar, Joss. - ela disse como se estivesse implorando. Liza era, e é como uma criança abandonada e demonstrava seu lado infantil com frequência. Eramos parecidas, mas não eu não conseguia deixar minha carência de forma tão explícita, como a ruiva fazia.
Eu hesitei em responder sua fala, como se eu tivesse congelado. Como eu buscaria Liza? Onde nós iríamos viver?
A mulher de cabelos rubros, assim como eu, não tinha parentes importantes e se encontrava em uma situação mais baixa que a minha, pois não possuía si quer um lugar para ficar. A clínica era uma 'pataquada do começo ao fim. Te mandavam embora sem a certeza do teu progresso e não te dariam qualquer ajudar mínima para se estabilizar.
- Joss? - sua voz era de preocupação.
- Olha, aguenta só mais um minuto, um dia. - eu disse tentando pensar em alguma alternativa.
- Meu diagnóstico está pronto, eu estou bem, seguindo a sua dica. - ela disse em tom divertido. - Por que eu deveria esperar para vazar daqui?
- Liza, eu te prometo. Daqui a uns dias eu irei te buscar, eu só preciso ajeitar as coisas e bolar um plano. - eu disse com toda serenidade, mesmo estando preocupada com a situação da ruiva.
- Me ligue quando estiver pronta, estarei te esperando. - ela dizia e eu pude ver o seu entusiasmo sumir. Isso era inevitável. - Só não me abandone, você é a única coisa que eu tenho. - finalizou sua fala, desligando o telefonema.
Eu não sei o que fazer. Fugir agora é difícil, e eu não poderia abrigar Liza na casa da minha família.
Eu me amaldiçoei de diversas formas por ter esquecido de Liza, minha mente estava focada em minha volta para a França.
[...]
Neu horário de trabalho já havia acabado, mas eu ainda não estava em casa. Isso com toda certeza me resultaria em mais problemas. Mas eu não ligava.
Eu estava focada em pensar em alguma alternativa para Liza. Tenho total confiança que acabei fritando meus neurônios e no final não cheguei a nenhum resultado.
Sentada em uma calçada à frente de uma loja de conveniência, senti um forte cheiro invadir minhas narinas.
Me levantei, olhando para os lados, procurando o usuário causador daquela cheiro. Reparei em um pequeno beco ao lado da loja, caminhei então em direção ao mesmo. A curiosidade um dia vai me matar.
Eu caminhava devagar, prestando atenção em cada passo meu. Era um lugar escuro, um abrigo da luz noturna. Forcei meus olhos afim de encontrar alguém, mas não detectei qualquer movimento.
- Céus, não tem ninguém aqui. - eu disse pensando alto.
Me virei para ir embora e antes que eu concluísse meu ato, uma voz rouca soou em meus ouvidos. "Falando sozinha, princesa?"
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