𝐏𝐑𝐎𝐋𝐎𝐆𝐔𝐄

728 87 46
                                    

No interior daquela cidade, em uma vila pequena, a garota nasceu. Olhos grandes e brilhantes e um cabelo preto como a escuridão da noite, noite a qual trouxe um presente para o bebê, a mãe soube assim que viu os olhos da menina se tornando uma completa escuridão, se dilatando até toda a superfície estar preta. E os moradores saberiam em breve a maldição que tinha assolado seu lar, mas a mãe da menina não iria permitir que ela fosse levada.

A mulher enrolou o bebê em panos e saiu no meio da madrugada, seu ventre ainda sangrando. Ela caminhou por muitos metros até escutar o alvoroço atrás de si, eles já sabiam e estavam vindo buscar a criança amaldiçoada.

Ela não permitiria, não deixaria a menina morrer pois viu em seus olhos o grande poder que teria. A mãe olhou em volta, procurando um lugar onde pudesse escondê-la, apenas por um momento. Então encontrou uma árvore, ali um grande espaço se abria, um lugar onde caberia perfeitamente o corpo de um bebê.

— Fique aqui um pouquinho, a mamãe já volta. — a mãe pediu em desespero. — Faça silêncio.

A mulher se afastou do bebê, correndo na outra direção, atraindo a atenção de seus perseguidores. Ela achou que o bebê estava sozinho, e talvez até seguro, mas ela se enganou.

Quer que eu salve sua mãe? Quer que eu acabe com seu sofrimento? Posso matar quem está fazendo mal para você, é só pedir.

A bebê não entendia, mas escutou essa voz na própria cabeça. Ela só conhecia a imagem da mãe, era uma mulher bonita, que a mantinha quentinha. A menina queria proteger aquela mulher e aparentemente a voz na cabeça dela sabia disso.

A próxima coisa que ela sentiu foi a morte se aproximando.

— O que é isso? — Gojo perguntou, se aproximando do amigo

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

— O que é isso? — Gojo perguntou, se aproximando do amigo.

— Um bebê, Satoru, não está vendo? — Suguru respondeu ironicamente.

O pequeno corpo se remexia nos braços do jovem feiticeiro, e o coração de Geto dava um pulo toda vez, com medo de que a criança caísse de seus braços. Gojo começou a fazer caretas para a menina, fazendo com que uma balbucia parecida com uma risada escapasse da boca do bebê.

— Era ela que tínhamos que buscar, certo? Ela é a única coisa viva em um raio de 10 km — Satoru constatou.

Suguru observou a floresta que os cercava, a uns 15 metros de distância estava o primeiro corpo. Destroçado, sem nenhuma forma de identificar quem era aquela pessoa, e aquilo se seguia pelo restante da mata, cercando toda a área onde estava a criança.

— Com certeza. — ele disse.

𝐓𝐇𝐄 𝐎𝐍𝐋𝐘 𝐇𝐄𝐀𝐑𝐓𝐁𝐑𝐄𝐀𝐊𝐄𝐑; itadori yuujiOnde histórias criam vida. Descubra agora