O destino final deles estava parecendo um erro. Ijichi estacionou na frente de uma casa abandonada que estava caindo aos pedaços, no meio do nada, e por um momento Mitsuki considerou a hipótese dele ter se perdido.
— Que lugar é esse? — Itadori perguntou assim que saiu do carro, parando ao lado de Mitsuki.
— O senhor Gojo vai explicar. — Ijichi explicou enquanto ajustava a posição de seus óculos — Ele chegará em breve.
Yuuji suspirou e começou a caminhar na direção da casa, Mitsuki o seguiu rapidamente. Por algum motivo ela estava muito mais curiosa em relação ao receptáculo de Sukuna, provavelmente porque foi a primeira pessoa que ela viu voltar dos mortos. Itadori se movia com dificuldade, provavelmente ainda estava sentindo as dores da batalha que Sukuna travou contra Megumi e Mitsuki.
— Você… tá se sentindo bem? — as palavras meio que escaparam de Mitsuki.
A garota raramente expressava sua preocupação — ou qualquer outra coisa — com palavras, geralmente ela demonstrava isso com pequenos atos; coisas com as quais Gojo e Megumi já tinham se acostumado, mesmo que Satoru ainda tivesse muita dificuldade. Itadori parou na frente da porta e se virou para encarar Mitsuki, ele estava bem perto agora, tendo que olhar para baixo para conseguir ver os olhos dela.
— Está preocupada comigo? — ele brincou, e deu uma risadinha. — Estou bem, mas… minha pele arde as vezes, não sei o porquê.
Ele deu de ombros e abriu a porta da cabana, mantendo-a aberta para que a garota entrasse. Mitsuki sabia o motivo da ardência na pele de Yuuji, mas ela não achava que era um bom momento para dizer que havia sido por conta do ataque dela.
Mitsuki então reparou no interior da casa, que, diferente de seu exterior, é até bem aconchegante, exceto pela poeira que cobria o local e irritava o nariz da feiticeira. O cômodo era preenchido por móveis antigos de madeira e quadros cobertos por lençóis, além de uma pequena lareira. Ela deu alguns passos para frente, escutando o piso ranger sob seus pés, e reparou nos diversos dvd’s e revistas que preenchiam as prateleiras dos armários; entretanto, a coisa mais curiosa sobre o local era uma grande televisão posicionada no meio da sala, com um sofá e poltronas em sua frente, era quase como se o eletrônico fosse um intruso na decoração. A jovem deu um breve sorriso lembrando que Gojo provavelmente é o responsável pelo local.
Um formigamento surgiu no nariz de Mitsuki quando ela se aproximou de outra estante, e então a feiticeira espirrou, fazendo com que Yuuji virasse o olhar para ela, assustado.
— Alergia? — ele perguntou, se aproximando do local onde ela parou.
Antes que Mitsuki pudesse respondê-lo, ela espirrou novamente e uma notificação chegou em seu celular; a garota cobriu o nariz antes de observar a tela, vendo que era uma mensagem de Megumi:
“Onde vc está?”
Ela sabia que não deveria contar, mas ao mesmo tempo deixar Megumi sem respostas era um pouco angustiante para a jovem. Os dois sempre contaram um com o outro, mesmo que fosse de um jeito um pouco bruto. Mitsuki suspirou e guardou o celular de volta no bolso, se virando para ver um Yuuji com o olhar concentrado nela.
— Você é alergica né? Eu ando com uns remédios, se você quiser. — ele disse, observando rapidamente o nariz avermelhado da feiticeira.
Ela dá um breve aceno de cabeça e estende a mão para pegar o comprimido que ele está oferecendo.
— Obrigada... — ela diz. — Sempre anda com antialérgicos no bolso? — indaga depois de engolir a pequena cápsula a seco.
Itadori observa a cena um pouco enojado, provavelmente se lembrando do momento que engoliu o dedo amaldiçoado de Sukuna, e então ele dá de ombros.
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𝐓𝐇𝐄 𝐎𝐍𝐋𝐘 𝐇𝐄𝐀𝐑𝐓𝐁𝐑𝐄𝐀𝐊𝐄𝐑; itadori yuuji
أدب الهواة【。。】𝐓𝐇𝐄 𝐎𝐍𝐋𝐘 𝐇𝐄𝐀𝐑𝐓𝐁𝐑𝐄𝐀𝐊𝐄𝐑 [itadoriyujii×femoc] 𝗢𝗡𝗗𝗘 Mitsuki além de lutar em uma guerra contra as maldições e seus próprios demônios, tenta enfrentar seus sentimentos pelo receptáculo de Sukuna. ou 𝗢𝗡𝗗𝗘 Itadori mostr...