"Você sabe que não pode ser amada", foi o que a maldição disse naquela noite. Aparentemente, ele procurava por novas frases ofensivas todo dia para que pudesse encher a cabeça de Mitsuki com aquelas ideias abusivas. A maldição continuou explicando, quase como um monólogo, o porque ela não poderia amar e nem ser amada. Era cruel, mas a garota já tinha ouvido coisas muito piores.
O toque irritante do celular a distraiu das ofensas ecoando em sua cabeça. A tela brilhante indicava que era Megumi quem estava ligando.
— O que foi, Fushiguro? — ela disse ao atender.
— Preciso da sua ajuda.
Mitsuki, que ainda encarava seu reflexo patético no espelho, se levantou devagar e caminhou pelo quarto até chegar no armário, pegando sua wakizashi, a bainha decorada com ondas de cores fortes de azul brilhou quando foi retirada da escuridão do móvel. A garota não gostava muito de ser incomodada, mas Fushiguro era o único amigo que ela tinha, então ela iria ajudar.
— Diga onde está. — respondeu.
— Vou te enviar o endereço. — Megumi respondeu antes de começar a conversar com outra pessoa e então desligar.
Apenas alguns segundos depois uma mensagem com a localização chegou para ela. Uma escola, distante da escola jujutsu, ela se lembrava de ter escutado Gojo e Megumi conversando sobre verificar selos de maldição. Provavelmente era esse o problema com o qual ele precisava de ajuda.
Ela prendeu o cabelo longo e escuro em um rabo de cavalo antes de sair do quarto. Ninguém emprestaria um carro para Mitsuki, mas ela tinha outros meios de chegar lá rápido. A garota caminhou pelos corredores, saindo do prédio, e andou até estar distante o bastante para que ninguém a escutasse.
Ali, escondida entre as árvores e arbustos, uma moto antiga estava escondida. Se Gojo descobrisse isso provavelmente iria rir da ousadia da garota, mas mesmo assim, era melhor manter em segredo.
Ela subiu no veículo, prendendo sua katana à cintura antes de sair pela rua, acelerando. Se o Megumi precisou pedir a ajuda dela, então a situação estava séria. Depois de alguns minutos entrando em ruas estreitas, Mitsuki finalmente visualizou a escola.
E de cara já pode ver o problema. A energia amaldiçoada ali estava muito forte, a coisa dentro dela parecia estar dançando de excitação. "Parece divertido" , disse.
Ela correu para dentro do prédio, percebendo a cortina que tentava separar o mundo real do mundo das maldições. Antes que ela pudesse alcançar as portas, um barulho alto chamou a atenção dela para um dos andares superiores. Uma parede inteira se quebrou, mostrando uma maldição saindo dali, junto com um garoto dos cabelos rosados, Megumi surgiu logo depois.
A maldição tentava segurar o garoto dos cabelos rosas — que se movia de forma impressionante — enquanto a morena corria para a cena. A fumaça de uma cor fantasmagórica escorregou pelas mãos dela, erguendo-a do chão até onde a briga acontecia.
— O que é isso? — ela perguntou, pousando graciosamente ao lado do Fushiguro.
— A maldição que protegia essa escola é de nível especial. Atraiu outras muito rápido. — ele explicou.
Ela ergueu a katana, se preparando para um combate, mas o que aconteceu em seguida pareceu muito pior. Em meio aos gritos desesperados de Megumi, o garoto que estava preso engoliu alguma coisa, parecendo muito mais forte depois disso. Em segundos a maldição maior explodiu, caindo aos pedaços ao redor dos três.
— Temos que matá-lo. — ela afirmou, olhando de soslaio para Megumi, que ainda se recuperava do choque.
— Eu sei. — respondeu o de olhos azuis.
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𝐓𝐇𝐄 𝐎𝐍𝐋𝐘 𝐇𝐄𝐀𝐑𝐓𝐁𝐑𝐄𝐀𝐊𝐄𝐑; itadori yuuji
Fiksi Penggemar【。。】𝐓𝐇𝐄 𝐎𝐍𝐋𝐘 𝐇𝐄𝐀𝐑𝐓𝐁𝐑𝐄𝐀𝐊𝐄𝐑 [itadoriyujii×femoc] 𝗢𝗡𝗗𝗘 Mitsuki além de lutar em uma guerra contra as maldições e seus próprios demônios, tenta enfrentar seus sentimentos pelo receptáculo de Sukuna. ou 𝗢𝗡𝗗𝗘 Itadori mostr...