Pov. Toni
Betty e eu olhamos para a porta da loja da avó de Verônica, só de olhar a fachada já me dava vontade de dar meia volta e voltar para casa, só descobrindo na hora se eu poderia realmente voltar para a terra.
- é... Vintage. - Betty não tira os olhos da fachada.
- só de olhar por essa porta de vidro eu já consigo ver três caveiras que devem ser mais velhas que eu. - me viro para ela. - tem certeza de que é uma boa ideia?
- eu achei que você tivesse saído daí, não tinha reparado o quanto o lugar era estranho antes? - a loira entra na loja olhando as coisas ao redor. - Hermosa?
- não, quando eu acabo de sair da lâmpada é como se eu recebesse 500 informações por minuto do que aconteceu enquanto eu estava adormecida. - entro na loja também. - não tive tempo de admirar a beleza do lugar.
- ou uma tal de Cheryl chamava mais atenção? - a mulher que tentou dizer que Cheryl estava roubando sai de uma sala e vem até nos.
- Elizabeth, ao que devo o prazer? - ela sorri e olha para mim. - você eu não conheço.
- Toni, amiga da sua irmã. - apertamos as mãos.
- ah..-ela fecha a cara. Algo me diz que ela lembra da menção do meu nome.- amiga de Cheryl e de Verônica. Oque querem aqui?
- viemos pelo jornal da escola, queríamos fazer uma matéria sobre a loja. - Betty mostra um bloquinho de notas e eu seguro a câmera que estava pendurada em meu pescoço. - acha que a Senhora Luna deixaria?
- minha avó não está aqui hoje. - Hermosa cruza os braços. - ela me deixou no comando e como você é a namorada de minha irmã, irei fazer esse favor.
- muito obrigada Hermosa. - Betty a dá um sorriso simpática. - Toni, pode começar indo até a sala que tem os artefatos antigos enquanto eu entrevisto a gerente da loja?
- claro. - Sorrio para Betty enquanto caminhava para a sala que conheci Cheryl e Verônica.
Tudo estava igual a duas semanas atrás, tirando o fato de minha lâmpada não estar mais ali. Quase que instintivamente, ao ter esse pensamento olho para o topo do armário, aonde eu costumava estar.
Me perco olhando para aquele lugar por um tempo. Por quanto tempo eu estava ali? Como eu fui parar ali? Cheryl, justo Cheryl me achar, não foi uma mera coincidência.
Analiso o espaço que sobrava do topo do armário até o teto e me teletransporto para ficar sentada ali em cima e observo que aonde custamava ficar minha lâmpada, havia duas folhas de papel velho.
Pego as folhas em minhas mãos e vejo que se tratavam de cartas, estava identificadas com o nome de Abigail Blossom. Quando iria rasgar os lacres das cartas escuto passos, então as guardo no bolso do casaco e me teletransporto para baixo, começando a tirar fotos.
Eu e Betty tivemos que ficar por algumas horas entrevistando Hermosa e tirando fotos da loja para conseguirmos investigar bem a loja e manter a mentira, mas eu não conseguia me concentrar em duas coisas, duas cartas que levavam o nome de Abigail Blossom no bolso do meu casaco.
Pov. Cheryl
Verônica endoidou de vez. Ela estava no meu guarda-roupa a vinte minutos, jogando tudo que via e não gostava pelo chão enquanto tagalerava que eu não me importava o suficiente para ouvir.
- como pode estar assim? - ela fala após se virar para mim e me ver deitada em minha cama olhando as unhas.
- assim como? - desvio o olhar para ela.
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Genie ~Choni~
أدب الهواةquem nunca pensou se o genio da lampada era real? ja imaginaram seus três pedidos? Cheryl ja fez isso incontaveis vezes quando pequena, seus pedidos eram coisas bobas como um monte de balas ou um pula pula, mas agora, na adolescencia oque Cheryl Blo...