Stray Kids Shorts

Yongbok ♦ b.b.

⌕ Coleção Bad Boys

⌕ Palavrões e Termos Gamers 😎

⎈ 1856 palavras

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SENTIMENTOS HACKEADOS

  Era uma noite quente e mais escura que o normal na calorosa Santa Mônica. Você acabava de chegar do "temporário" trabalho como garçonete, prometendo a si mesma que seria só até você terminar a faculdade. Ao entrar no apartamento achou ele bagunçado e sujo, exatamente como tinha deixado naquela manhã, e se apressou para abrir a porta do quarto de seu colega:

  - Porra, Félix. Quantas vezes vou ter que pedir para você dar um jeito no apê enquanto eu to fora?!

 A música que tocava no headphone do garoto era tão alta que até você conseguia ouvir, o que te deixou ainda mais furiosa. Você arrancou aquela droga da cabeça do australiano, assuntando-o, já que ele nem tinha percebido sua presença até então.

  - S/n? Você já voltou... mas... – O jovem parecia perdido e confuso enquanto se ajeitava na cadeira e procurava ver as horas na tela que brilhava em sua frente.

  - Já são duas da manhã! Vem cá, 'cê não sai da frente desse computador não? - Você dizia enquanto encarava aquele chiqueiro que ele tinha a coragem de chamar de "quarto".

  - Você tem seu trabalhinho de garçonete e eu tenho o meu, tá legal? Agora, cai fora.

 Felix disse, colocando novamente o fone e procurando alguma coisa que ele pudesse beber na multidão de latinhas que se estendia por toda mesa.

 Você revirou os olhos, tirando uma lata de energético das sacolas que trazia da rua, e ofereceu para o garoto, que aceitou em silêncio enquanto assistia você passar por ele e sentar no canto da cama, olhando pro monitor e paras folhas que ele tinha na mesa.

  - Por que você ainda ta aqui? – Ele te provocava, irritado.

  - Você disse que também tem um trabalho, quero ver você trabalhar. – Você disse com um tom indiferente, como se não tivesse nada de melhor para fazer numa noite de sexta-feira.

  - Eu não... eu não vou te mostrar o que faço!

  - Por que não? Você ganha dinheiro vendendo fotos suas? – Zombava. – Certeza que não é nada pior do que eu acabei de ver naquela revista na sua escrivaninha. – Você riu olhando para o garoto, que deslizou sua cadeira rapidamente até a revista e jogou-a dentro da gaveta.

  - Você é bem idiota, já te falaram isso?

  - Já sim. – Você podia soar sínica as vezes. - Mas e aí? Vai me falar com que trabalha ou não? Eu posso esperar a noite toda.

  Lee bufou antes de voltar para frente da tela iluminada e virar o rosto em sua direção, olhando em seus olhos (coisa que você nem sabe dizer se já acontecera antes).

  - Tá, mas você tem que prometer não contar pra ninguém, se não eu posso me ferrar.

  -Prometo, quer jurar de dedinho também? – Você fazia um biquinho sarcástico enquanto estendia a mão para o loiro.

  - Vai se foder. – Ele virou para a mesa novamente. Você levantou, ficando de pé ao lado da cadeira dele.

 Felix clicou em alguns arquivos e digitou algum tipo de senha rapidamente antes de aparecer uma tela de comandos em sua frente. Você não era nenhum guru da tecnologia, mas já tinha assistido filmes o bastante para concluir que: