Lee Know ♦ b.b.

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⌕ As histórias com o titulo "♦ b.b." serão da coleção Bad Boys, os temas dessa coleção serão mais pesados, e tirei essa ideia depois de perceber que o bom clichê de bad boy é sim bom rs

⌕ Palavrões; Menções a sexo; Armas/Insinuação a violência; Drogas

⎈ 1124 palavras


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NÃO ANDO COM TRAÍRAS


 Lee Know entrou correndo pela porta do pequeno flat que vocês dividiam, com uma mala de esporte vazia batendo nas paredes com a rapidez que o garoto se movia.

 Você se encontrava sentada de qualquer jeito numa poltrona velha, quase no centro da sala (que na verdade já era o apartamento "todo"), com as pernas em cima da mesa de centro, e uma seda sendo enrolada entre seus dedos calmamente. Ao ver o desespero no olhar de seu namorado você não se afligiu como ele, apenas tirou os pés da mesa e se ajeito no acento, ameaçou começar uma pergunta, mas Minho te atropelou nas palavras, enquanto certificava que a porta estava trancada e começava a remexer na mobília que vocês tinham por todo flat:

  - Vamos S/n, a gente tem que dar o fora daqui! Pega todos os documentos e dinheiro que achar! – Ele parou, olhou para sua situação, e complementou suas ordens – E recolhe suas drogas... não quero ir visitar você na cadeia!

 Lee não brinca quando o assunto é trabalho, e quando se ganha a vida como contador de um dos maiores mafiosos do país, seu trabalho não é exatamente do tipo que dá para "pisar na bola". Então você se levantou rápido, começou a juntar tudo que estava jogado na mesa a sua frente, enquanto perguntava desconfiada:

  - O que aconteceu? De quem a gente ta fugindo?

  - Aquele idiota, o idiota do "braço direito" do chefe Park, roubou uma grana boa dele, e sumiu. E o Park ta achando que eu tenho alguma coisa a ver com isso! – Sua voz era ofegante, e tinha pausas no meio da frase quando ele se distraia catando tudo que via pela frente e colocava na bolsa que carregava.

 Vocês estavam juntos há 2 anos, e Lee Know começou a se envolver com as pessoas erradas tinha cerca de 18 meses, você sempre dizia para ele que vocês podiam ganhar a vida de outro jeito, mas ele insistiu que se trabalhasse "praquela" gente, ele poderia te dar uma vida boa. Você queria uma vida boa, quem não quer?

  - Minho, o Park não é o tipo de pessoa que você foge, se você não ajudou aquele babaca a roubar o dinheiro, é melhor você só convencer ele disso.

  - Eu vou. A gente não ta fugindo... só precisamos fazer uma visita antes de eu ir falar com Ele.

 Com um sorriso no olhar, Lee te encarava, enquanto você mordia levemente os lábios, ansiosa para saber que plano ele teria em mente agora. Vocês dois eram espertos, mas Minho era mais inteligente, e isso te ganhava de um jeito indescritível.

 Vocês continuaram recolhendo tudo às pressas, e pouco menos de 5 minutos depois você já estava pronta e de pé, perto da poltrona que se encontrava sentada mais cedo. Lee Know se aproximou, até de mais (não importava quanto tempo passassem juntos, você sempre tremia quando ele te olhava daquela forma, como se fosse a primeira vez que tivesse ele tão junto de sua pele), mas logo se abaixou, ponderou por alguns instantes quando ficou com os lábios na altura dos seus, mas quando você se aproximou para um beijo, ele continuou seu percurso até o chão, sem tirar os olhos dos seus nem por um segundo.

 A mão do maior agora deslizava pelo tecido velho da poltrona, descendo para baixo de seu acento, entre o almofadado e a madeira... uma arma. Você se impressionou com o que viu, mas não teve medo nem por um segundo, você não tinha medo de nada que o Lee Know fizesse. Confiava nele.

Com a arma na mão direita, ele agora se erguia novamente, passando o cano da pistola desde sua perna exposta até chegar em seu peito. Você gemeu baixo, nunca imaginou que conseguiria querer ainda mais Minho, mas talvez toda aquela raiva no seu olhar, te fazia achar que ele era capaz de fazer coisas inimagináveis, e aquilo estava te excitando, muito.

- O... o que você vai fazer? – Sua voz falhava enquanto Minho te comia com o olhar e tirava a arma de perto do seu corpo, que pedia por ele.

- Vou achar aquele filho da puta que roubou o dinheiro do chefe, e levar a cabeça dele de presente pro Park, pra ele saber que não ando com traíras.

Ele soprou essa resposta em seu ouvido, e todo seu corpo se arrepiou. Era a coisa mais terrível que já ouvira Lee Know falar, mas mesmo assim, você gostava daquele namorado vingativo e leal que tinha, afinal, se ele faria isso pelo Chefe, o que não faria por você?

- Vamos? – Ele te tirou de uma pilha de pensamentos que te consumiam, abrindo a porta cuidadosamente e olhando para todos os lados antes de te deixar passar.

...

 Estava feito. O "braço direito" estava morto. Minho te deixou em um hotel de beira de estrada e voltou na madrugada do dia seguinte. Ele já tinha se encontrado com Park, e estava tudo resolvido, Lee agora tinha a confiança de um mafioso, isso não é pouca coisa.

 No dia seguinte, entraram de volta num carro popular que Park dava aos seus funcionários, vocês podiam voltar para casa sem medo, finalmente. Refizeram o caminho do dia anterior, cerca de meia hora em silêncio se passou, apenas com Lee Know fumando um cigarro barato e batendo ansioso o dedo indicador no volante. 

 Depois de toda aquela adrenalina passar, você começou a raciocinar sobre tudo que tinha acontecido nas últimas horas: Lee Know nunca tinha machucado ninguém antes, como fez aquilo? Será que ser amigo de um mafioso é realmente bom? Você ainda confiava nele? Mil pensamentos em sua cabeça, mil formas de aquilo dar errado. Sua respiração começou a ficar pesada, achou que seu coração iria explodir de tanto que batia no peito. Doía.

 Sem nem conseguir olhar em direção ao maior, você perguntou:

  - E o que a gente vai fazer agora, Minho?

 Ele riu virando para você e te oferecendo o cigarro que estava quase no fim:

  - Por que a gente não volta de onde paramos lá no apê? O que a gente ia fazer mesmo?... – Ele fingia pensar enquanto parava o carro no acostamento daquela estrada vazia – Ah é, a gente ia foder... – Aquela voz tentadora se aproximou de você, o corpo dele crescia à medida que se aproximava do seu.

 Revirar os olhos para resposta imatura e fútil de Lee Know não adiantou de nada, já que poucos segundos depois você já estava rendida à ele. E quer saber? Pouco te importava o que ia acontecer depois daquilo. Minho ainda era a mesma pessoa, você ainda o amava, e ele ainda te fodia bem pra caralho. Isso era tudo que importava.


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gnt... juro que não tenho daddy issues, mas tenho um ngc com essas histórias de "caras malvados e perigosos". não sei se é mt a vibe de vcs tmb, então vão me falando oq vcs acham q qualquer coisa eu paro kkkk.

Comentem o que acharam e me falem no que posso melhorar <3

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