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"Isso me assusta,mas ao mesmo tempo gostaria de saber o porquê"Abrindo meus olhos senti um frio naquele quarto obscuro. Estava suado. Meus olhos ardendo,ficava fechando e abrindo para aquela ardeza parasse,em vez de parar, ardia mais. Escutei barulhos de vidros quebrando,me levantei e saí do quarto,descendo as escadas as paredes da casa estavam todas pretas. Descendo ainda senti alguém me tocando meu ombro, olhei para trás vendo Mary com um sorriso e pálida com seus cabelos marrom escuro brilhantes
— o que?! Como você pode estar aqui? Como? — sorri contente — você tá linda — o abracei
— eu não estou meu irmão — logo mudei minha fase para confuso
— não entendi
— abra os olhos — me afasto de seu abraço vendo ao meu redor sumir é estarmos em.... Em uma galáxia?
— o que tá acontecendo?!!! MARY — vejo seus cabelos ficarem brancos, seus olhos ficando totalmente branco seu sorriso sumindo, e sua fase triste veio. Ela começou a chorar, seus corpos começaram a virar poeira
— EU NÃO QUERO MORRER. MIGUEL!!! — ela falou e logo abaixou sua cabeça parecendo sentir dor. Muita dor. — ME SALVA, NÃO ME DEIXE!! — ela continuava com sua dor fazendo sua voz ficar estranha
— MIGUEL ACORDA — me sento na cama rapidamente vendo minha mãe. O pesadelo novamente
— Mãe — meus olhos começaram a surgir água— Mary — logo estava com minhas lágrimas escorregando em meu rosto, mamãe me abraçou sentando em meu lado da cama
— eu estou aqui, meu bem — ela fazia carinho,limpando meu rosto.
Ela sabia que eu tinha pesadelos todas as noite com Mary,ela sabe que me senti culpado por não ter ajudado ela,ou ter percebido suas ações do dia a dia. Eu não percebi que minha própria irmã estava cançada. Eu me odeio por isso. Eu odeio ter esses pesadelos obscuros e assustadores e eu odeio me cobrar tanto por culpa.
(...)
— você realmente conseguiu entender o que eu expliquei ontem? — falo para a garota, à minha frente, tirando seu avental
— Sim — ela me olhou e depois desviou
— fala a verdade
— só um pouco,vamos dizer que você não é tão bom sendo professor — falou enquanto eu acompanhava até a porta
— prometo que hoje irei dar meu máximo — ela se vira para mim depois de trancar o restaurante. Ela desviou o olhar quando viu que eu iria dirigir novamente — tá com medo. Você já viu eu dirigir antes
— é... E você resolveu quase me matar
— era só pra zoar sua cara — dou uma risada indo até o carro — aliás não posso fazer muito coisa, é o carro da minha mãe
— ah, então que bom que é da sua mãe — ela abri a porta do carro entrando e logo eu
— você só tem uma irmã? — pergunto sem a olhar
— tá tentando ter assunto?
— é eu estou,mas confesso não sou muito bom nisso — dou uma risada
— eu ajudo nisso. Usa qual shampoo pro cabelo? — ela dá uma risada sarcástica
— é pior que eu — dou uma risada rápido
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SOLOS DE GUITARRA | Miguel Mora
AcakUma garota que estava em sua última semana de trabalho de garçonete em um restaurante pequeno no México,onde todos ali,cantavam e tocavam, qualquer tipo de instrumento. Nesse mesmo dia ela resolveu ver um jovem que estava tocando a guitarra, a garot...