14º Revelação pra Pitty

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Pov. Tamires (mãe)

-- Posso acompanha-la? Sou a mãe dela. -- Eu disse em desespero.

-- Pode sim, entra logo. - Disse um dos enfermeiros. -- Elaa desmaio ! - disse ele logo em seguida.

O desespero tomou conta de mim, uma vontade de ser a mãe que nunca minha menininha teve, soava mais alto. Mais agora nao tem mais volta, desde quando nasceu, eu nao queria mais saber dela, um fruto de um amor que nem era pra ter começado. Eu sei que ela acha que eu nao sei nem quem é o pai dela, mais esta enganada, tudo começou com um amor de criança, que cresceu junto com a gente, e o homem que eu amava, me estrupou, engravidei e ele nao quiz assumir o filho que coloco ao mundo, assim criando uma criança na minha adolescência e logico que eu não iria parar minha vida por conta de uma criança, por isso nao dava a mínima pra Pitty, muita gente me apoiou, tentaram ate matar o desgraçado, mais antes que isso acontecesse ele fugiu. E lembrando do meu passado eu posso perseber que nao posso deixa la, tenho que apoia la, estar do seu la, posso parecer forte, mais neste momento to chorando, fraca de mais pra ver minha filha, a filha que eu sempre sonhei quando criança e quando tenho a oportunidade finjo que ela nao existe. Que mãe é essa.

*Dois dias depois *

Estou acariciando seus cabelos, não acordou desde daquele dia. Ja foi feito uma bateria de exames pra saberem oque Pitty tem, talvez saia o resultado logo-logo.

-- Sra. Tamires, acabou o seu horário de visita. - disse uma enfermeira magrela.

Nao disse nada apenas obedeci. Peguei um táxi e fui pra casa, chegando vi um menino tocando a campainha de minha casa.

--Oque vc quer moleque?
- Disse num tom de braveza.

-- Desculpa Tamires. Eu to procurando a Pitty. - ele disse e logo lhe reconheci, era o tal do Adam.

-- Ah. Ela nao ta em casa- Disse com a cabeça baixa.

-- Ah desculpa. Então depois eu volto. - Disse ele ja saindo da minha porta com as mãos no bolso.

-- Espera. Ela nao vai voltar hoje. - eu Disse pegando minha chaves na bolsa.

-- Como assim ?- Ele disse assustado.

-- Ela passou mal. E ta no hospital em observação. - Eu disse passando a mão na minha barriga, lembrando de quando ia ter ela.
-- serioo ? Posso ver ela - ele disse ja preocupado.

-- O horário de visita por hoje ja acabo, mais amanhã eu te levo- disse dando um sorriso fraco.

-- Claro. Muito obrigada senhora. - Disse ele querendo me abraça mais por um empuso ou medo ele desviou. E eu assim entrei em casa.

Pov. Adam

Minha pequenininha. Isso nao pode ta acontecendo. Mais se Deus permitir, nao vai ser nada.

Estou agora andando nessa rua fria. Oque pode piorar ?

Af agora ta chovendo, eu e minha boca grande.

Coloco meu capuz, e com as mãos no bolso, enfrento essa chuva, chegando em casa ja todo molhado.Tiro meu casaco e entro em casa.

-- Filho? Você ta bem? Ta com uma cara ruim - Disse minha mãe, ela tem o dom de perseber que eu não to bem sem ao menos eu fazer algo que seja suspeito.

-- A Pitty mãe... ela ta no hospital. - eu disse mordendo meus lábios pra nao me desabar em lágrimas.

-- Oh meu Deus, imagino como você esta agora filho. - Disse ela passando a mão em meu cabelos.

E por um impusso abraço ela mais forte que posso. E ela da um beijo em minha testa. Fazendo assim o quase HOMEM chorar. Vou pro meu quarto e me tranco, tiro do bolso minha carteira de motorista.
-- Como queria ter mostrado pra ela, que consegui tirar minha carteira, mais agora so falta o carro - eu disse rindo em meio lágrimas. E num instante adormeço. Me acordando somente no dia seguinte com minha mãe me chamando pra ir pra escola.

Me levando escovo os dente, arrumo meu cabelo ( na verdade so passei os dedos pra desembaraçar por que meu cabelo é quase nos ombro, é tipo o do Chandler Riggs) pego uma roupa qualquer, e vou pra escola, que eu resumo em três frases :

Aulas chatas.

Gentes durmindo(incluindo eu).

Sinal da saida.

Quando eu saiu da escola não passo nem em casa vou logo pra casa da Pitty.

Toco a campainha, a Tamires demora pra atender, mais logo abre.

--Oi- Digo sem muito papo.-- Vamos ? - Digo persebendo que ela se encontra arrumada.

-- Claro. - ela diz pegando sua bolsa.

Como eu AINDA nao tenho carro fomos de taxi mesmo.

Chegando la, fomos na recepção, uma moça de cabelos ruivos nos informou que nao era o horário de visita ainda, mais que podiamos esperar ate dar a hora. Sentamos, ficamos encarando as pessoas passando sem dizer uma palavra.

acho que neste momento esta sendo um dos piores minutos da minha vida.

Ate que finalmente ela resolve abrir a boca.

- Porque foi la em casa ontem naquele frio ? - perguntou ela.

Fiquei com vergonha de responder, afinal so fui pra mostrar que havia tirado minha carteira de motorista pra Pi, e também pra ver ela.

- é... que.. fui mostrar que tirei minha carteira de motorista. - Eu disse desviando o olhar dela.

- Eu tive que pagar o taxi, enquando o senhor ai tem carro e nao pode nos levou?

-- Eu disse que tirei a carteira de motorista, nao disse que tinha um carro. - Eu disse revirando os olhos. Ela me olhou com uma braveza no olhar, mais me ignorou totalmente.

Depois de esta quase duas horas sentado la. A mesma moça de cabelos ruivos chegou perto de nós e disse:

- Qual o nome da pessoa que vinheram visitar? - ela perguntou.

- Pitty....precisa do sobrenome também ? - Eu disse o mais rápido que pude.

-- So tem ela com esse nome, então nem precisa. Agora sim, podem ir visita-la. - Disse com um sorriso amigável.

- Sra. Tamires, posso ir primeiro ? - Eu disse e ela balanço a cabeça como resposta que sim, entao fui.

A moça me acompanhou, passamos por elevadores, corredores cheios de portas, ate chegarmos na tão esperada sala, me deixando sozinho la com a Pitty.

Olhei pra ela, como um namorado olha pra sua namorada, com muita vontade de beija-la, mais me contendo a emoção, sento numa poltrona do lado da cama que ela estava e pego em sua mão.

-- Vou te falar oque eu sinto, sei que te conheço a muito pouco tempo mesmo, mais esse amor que eu sinto por você é de outras vidas, loucura né Pi ? Mais basta eu te olhar pra me apaixonar mais uma vez. - Digo passando a outra mão em seus cabelos. -- Sabe Pi, você deve ta ser perguntando " porque ele nao disse isso quando eu estava acordada ?" Porque nao tive coragem, você nunca quiz me beijar, então nao deve gostar de mim. Mais eu te amo tanto. Ontem fui na sua casa so pra mostrar que consegui uma carteira de motorista, quando ganhar meu carro, vou te levar pra lugares inesquecíveis com voce. - logo paro de fala quando sinto sua mão apertar a minha, olho sua face, mais ainda esta com seus olhinhos fechados e uma lágrima pinga em mim, sem pensar vou em direção ao seus labios, nao da pra te beijar de verdade então apenas dou um selinho demorado e logo alguém entra me fazendo disfarçar oque eu fiz, e rapidamente me a jeito na poltrona.

-- Agora é minha hora Adam. Pode-se retirar ? - Diz a Tamires.

-- Claro. - Olho pra Pitty e beijo no canto de sua boca e logo sussurro em seu ouvido - Pense em mim Pi, estou pensando em você.

Espero que gostem.
- Panda

Um Amor Incondicional [ concluído ]Onde histórias criam vida. Descubra agora