23° Estraguei a surpresa

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P.O.V Pitty

-- Acorda vadia. - Diz alguém, me batendo.

Realmente, por um breve segundo, achei que fosse um sonho, mais tava mais para pesadelo, Hana entrará no quarto de Adam sem permissão de ninguém, sabe lá se também entrou escondido na casa, já que não ouço barulho nenhum de Sofia.

-- O que você quer Hana, Alem de tentar ser eu? - Digo revirando o olho .

-- Vim conversa com você, soube pela 'Sofi ' que você quase matou MEU QUERIDO ADAM.

-- Se liga, para que ta feio, é tão cega assim ao ponto de não perceber que ele não quer mais nada com você? Quem disse que eu quase matei o Adam? Procure se informa, e saia já dessa casa, que você errou o caminho do galinheiro. - Eu disse me levantando e abrindo a porta do quarto.

-- Como é que é sua Biscate ? - Disse ela se levantando e indo na minha direção. - Que tal aproveitarmos que não tem seu namorado aqui pra te ajuda e vamos bate um papinho.

-- Para de ser ridícula, e alem do mais eu não toco em merda, então vaza daqui... - Num piscar de olhos Hana avançou em mim e tentou me morder, empurrei ele pro chão e dei risada da situação.

--Não sabe se defender que nem gente ? tem que se defender que nem cadela ? - Digo subindo em cima dela e imobilizando seus braços. -- Sabe, tenho dó de você, que não consegue arranjar outro namorado e fica querendo Roubar o meu, você não entende que essa vida é como um vídeo game, só tem lugar pra dois, e sempre haverá um que vai querer entrar, mas não pode, poque só existe dois controles, então fique na esperança que eu vou perder essa partida ta? Enquanto eu subo na vida, você fica parada no mesmo lugar. - Digo e logo em seguida levantando e abrindo a porta para ela finalmente sair. Ela sai sem dar um minimo Resmungo.

acho que percebeu que ta fazendo papel de troxa nessa Fic.

-- Olha, fica com o Adam pra você, figurinha repetida não completa álbum mesmo.

-- Fico feliz que entendeu. Vaza.

~~Depois de uma hora~~

Apos escovar os dentes e me trocar, desci para tomar café, e pelo que me parece, Sofia não dormiu aqui hoje. Eu tive que sair pra comer alguma coisa se não quisesse passar fome.

Fui em uma lanchonete aqui perto, onde eu encontrei alguns colegas da minha antiga sala, foi constrangedor passar por eles, não estava acostumada a receber tanto olhar por cima de olhar. Coloquei minha touca e segui em frente, senti minhas bochechas ficarem vermelhas. Só queria comer e ir embora, comer e ir embora. Onde eu estava sentada tomando café tinha um vidro que servia como janela, e dava de frente para o grupo dos meus " ex- colegas ", pude ver seus rostos sorridentes e morrendo de gargalhar. Devem estar rindo de mim, da minha doença. Diante deste grupo, há uma menina da minha idade, que se sente não muito confortável com o assunto, de vez enquanto olha pra mim e abaixa a cabeça, sem duvida... estão falando de mim.

Saio da mesa, pago o café, e pergunto para o balconista:

-- Aqui tem alguma porta dos fundos ou algo do tipo ? - Pergunto tentando ser mais discreta possível.

- Não.- Diz ele curto e grosso.

Acho que vou ter que enfrentar esse povo. Passo ao lado do grupinho, tentando ser o mais natural possível, mas isso acaba quando eles começam a rir de mim, perco a cabeça, não era mas eu naquele corpo, era um ódio que corroía minha espinha, uma coisa sem explicação, viro para eles, e pego uma pedra grande e pesada. Ameaço atacar.

-- Larga isso doida. - Diz um zé ninguém .

-- Deixa ela atacar, daqui ela vai presa. - Diz uma menina fumando.

Um Amor Incondicional [ concluído ]Onde histórias criam vida. Descubra agora