Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
— Posso te perguntar uma coisa? — Izana sussurrou ao beijar minha testa, enquanto estávamos deitados de frente um para o outro.
— Pode — murmuro
— por que, em algumas situações, você fala na terceira pessoa? — Izana sussurrou e eu respirei fundo.
— Você não vai gostar — digo
— Mas eu quero ouvir — Izana entrelaçou nossas mãos e sorriu
Nem kazutora sabia, pois quando tudo aconteceu, não havia mais ninguém na casa. — Eu tinha subido num banquinho para poder lavar a louça de casa, quando papai chegou embriagado. A forma que ele chegou me assustou e eu acabei quebrando um copo que ele adorava, o barulho chamou sua atenção e quando ele foi ver, eu estava pegando os caquinhos de vidro, mas sua raiva foi tanta no momento, que ele me puxou pelo cabelo, e me deu dois tapas, um em cada lado do rosto.
“k-kia, pede desculpas ao papai, Kia errou, Kia sente muito “
Izana fechou os olhos, e me puxou para mais perto.
— Depois desse dia, sempre que algo acontecia, era como um alarme na minha cabeça, então eu passei a falar sempre na terceira pessoa, pois eu achava que era a forma mais fácil de fazer com que me entendessem.
Quando ele batia na mamãe, ela Também pedia desculpas dessa forma, sempre “ eu peço desculpas ao marido, eu errei marido “
Vendo ela fazer isso, eu achava que era normal falar assim, nunca contei ao kazutora ou a ela sobre isso, pensei que papai estava me ensinando, e eu aceitei calada.
— Então quando, acontece algo como você saindo sem avisar, e o kazutora brigando, você age no modo automático? — Izana murmura ainda de olhos fechados.
— Sim, se tornou tão natural que eu não percebo quando eu faço — sorrio — mas ta tudo bem, tudo está no passado agora.