capítulo 16

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To fazendo a maior burrice da minha vida, esperando meu pai para que a gente possa conversar, sem avisar o kazutora e nenhum dos meninos, me chamem de burra eu aceito

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To fazendo a maior burrice da minha vida, esperando meu pai para que a gente possa conversar, sem avisar o kazutora e nenhum dos meninos, me chamem de burra eu aceito.

Eu estava nervosa, sempre que papai estava por perto eu ficava nervosa, principalmente quando ele pedia para que eu sentasse no seu colo, para ele ler histórias, ou para dormir na mesma cama que ele, quando tivesse pesadelos, mas eu não via maldade, não da forma que eu vejo agora.

— Kiara, minha doce filha — Ele diz ao se sentar — que bom que veio me ver, o que deseja minha princesa?

— Agora eu sou uma princesa? — o olho e ele se assusta — não sou mais uma vadia que deu pra uma gangue inteira?

— papai estava nervoso, você entende não é filha — Ele colocou sua mão sobre a minha — o que acha de vim morar comigo? Longe daqueles delinquentes?

— Aqueles “delinquentes” papai, são a minha família, e eles me tratam como uma Rainha — digo seria ( pelo menos por Izana eu posso dizer que sou sua rainha)

— certo, filha você ainda é virgem não é? — Ele alisou minha mão, e eu sinto uma repulsa, mas quando eu ameacei tirar minha mão ele segurou — me responda Kiara.

— Não sabia que minha vida sexual te interessava — Arqueio a sobrancelha

— Claro que sim, não quero ser avô tão cedo — ele diz apertando minha mão.

— não, eu não sou virgem — Digo e seu semblante muda.

Papai se levanta e ergue a mão para me bater, mas antes que ele sequer me tocasse, sua mão é segurada.

— Ameaçando a rainha? — Rindou diz ao ajeitar os óculos — que coisa feia, Izana sabe?

— Tudo bem? — Ran diz ao se sentar ao meu lado — Problemas com o papai, Kia?

— Esta tudo bem — digo e olho para meu pai — Solte ele Rindou, sei que ele vai se comportar agora — Arrumo minha postura e sorrio, Rindou se sentou do meu lado esquerdo, enquanto Ran estava ao direito, e alguns homens no restaurante se levantam apontando suas armas — Será um bom garoto papai?

Meu pai olhou ao redor, e depois para mim, se sentando novamente.

{...}

Antes de eu ir para casa, fiquei andando no meio fio, devagar e sem pressa, precisava esvaziar a mente e acalmar o coração — Lembro de tudo, dos gritos, da dor, da saudade... De Kazutora fazendo de tudo para me proteger.

Talvez meu pai tenha razão, talvez eu tenha me tornado uma vadia das gangues, ou a dama dessa cidade.

Uma única palavra minha, convoca os mais perigosos e une os mais improváveis, com uma única palavra minha, eles estarão ao meu lado.

Respiro fundou, sorrindo e paro de andar, olhando por cima do ombro, o vento bateu levando suas roupas vermelhas, os brincos sem direção e seu olhar queimando em mim.

— Me seguindo? Que coisa feia Izana — sorrio me virando para trás.

— Apenas cuidando dos seus passos — Izana sorriu.

— Vamos pra casa? Senhor anjo — sorrio e Izana Fica a minha frente me olhando com um intenso carinho.

— Vamos, minha rainha — Ele segura a minha mão dando um beijo na mesma. — Gostou de ser chupada pelo Shinichiro e ser a sobremesa do Mikey?

Fudeu~~



𝑨 𝒅𝒂𝒎𝒂 𝒅𝒆 𝑻𝒐𝒌𝒚𝒐 - 𝑺𝒉𝒊𝒏𝒊𝒄𝒉𝒊𝒓𝒐/𝑰𝒛𝒂𝒏𝒂/𝑴𝒊𝒌𝒆𝒚Onde histórias criam vida. Descubra agora