Cap 4

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Já estava de noite, passei o dia vagando por aí e cada coisa interessante que o humano faz, essa tarde eu fui no hospital e cada vez que eu passava pelos quartos eu via que alguns estava cheio de vida mas outros estava com a vela no fim, Alixes an...

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Já estava de noite, passei o dia vagando por aí e cada coisa interessante que o humano faz, essa tarde eu fui no hospital e cada vez que eu passava pelos quartos eu via que alguns estava cheio de vida mas outros estava com a vela no fim, Alixes andava comigo cada canto e claro que todos olhava e aquilo levemente me fazia rir, mas o que me incomoda e aquele garoto que não tinha as datas e não conseguia ver a sua história, apesar está tarde eu queria um simples café não pra me manter acordado mas sim me deixa mais amargurado nessa vida.

-Boa noite.

Eu olho pro lugar que estava fechando mas um simples café não vai atrapalhar eu acho.

—Boa noite, desculpa, mas estamos fechando.

Eu olho pra frente e vejo o tal garoto, interessante.

—Está tarde, por que está fechando esse horário?

Eu vejo ele vira as costas e aproveito pra aparece um copo com café e quente para ser tomado, o mesmo quando olha toma um susto.

—Eu não lembro de ter feito, mas enfim aqui está o seu café.

—Obrigado, mas você não respondeu minha pergunta.

—Porque uma amiga minha iria fechar, mas ela pediu pra mim.

Ele não parava de olhar pros lados, eu mexo meus dedos e meu cachorro entra pelos fundos e contínuo tomando meu café, está tarde pra ele andar por aí e nem digo por causa do trabalho, porque essa hora onde começaria meu trabalho.

—Eu não vou te atrapalhar.

Por algum motivo eu queria que ele fosse embora logo, eu consigo fazer muita coisa e uma delas é acelera o tempo pra eu consegui o que eu quero, em estralar  de dedos eu arrumo o lugar e contínuo olhando pro seus olhos, eu me levanto e faço um leve movimento com cabeça e Alixes entende o meu pedido.

Ele olhava pelos cantos tentando entender tudo aquilo e era até engraçado, ele olha pra trás e vê Alixes e o mesmo grito animado com aquilo e começo abraça meu cachorro que só latia e lanbia ele, nesses cinco  meses eu nunca vê ele fica tão animado tirando a minha mãe.

Eu fico analisando aquela situação e era estranha, eu saio pela porta e o mesmo nem presto atenção e fui direto pro beco, eu deixei uma gorjeta talvez ele goste muito, garoto doido mas e interessante, eu olho ele saí da cafeteria com meu cachorro, ele vai está seguro, eu vou ter que conversar com algumas pessoas nessa cafeteria, eu sento no banco, eu fico pensando o porque eu fazer essas coisa...se bem que ninguém fez nada por mim...era mas fácil mata ele seguir a vida, eu olho pro meu relógio.

—Está na hora.

Eu vê um policial corre atrás de um garoto de 13 anos direto ao beco e começa troca de tiro, até que esse policial saí do beco arrumando o zíper da calça, eu respiro fundo...Isso me incomoda tanto de uma forma...tem dias que eu odeio esse trabalho, eu entro no beco e vejo o garoto cheio de sangue e morrendo, eu me ajoelho na sua frente e trago pro meu colo, eu faço movimento da Cruz no seu peito em mim, meus irmãos nunca aceitou de eu gosta de outras religiões porque  no momento eu só tenho que acredita nos deuses.

—Minha mãe...senhor.

Eu via sua história passar aos seus olhos, pais drogados e principalmente o pai que é traficante, jogo David nesse mundo desde de pequeno e o mesmo fez troca de drogas, nunca foi a escola.

—Meu rapaz, chego a sua hora.

O mesmo olha no meus olhos e começa chora.

—Não por favor...minha mãe.

O seu único sonho era ser jogador de basquete.

—Eu poderia te salvar, mas se fosse dias atrás eu podia ter te salvado mas a sua vela chegou no fim.

—Ela vai ficar bem?

A sua cachorrinha que era sua companheira estava procurando por ele.

—Eu vou deixar ele no lugar melhor, chegou a sua hora.

Eu abro as minhas assas  e levo onde tem que ir sem meus irmãos poder ver e agradeço a minha irmã.


Dona MorteOnde histórias criam vida. Descubra agora