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Atena pov.

Ao chegar na casa da senhora Witwicky, estacionei meu caminhão do outro lado da rua, e ao atravessar pude ver a senhora Witwicky na porta.

-Atena querida, que bom ver você, vem entra, quero te mostrar minhas novas plantas que comprei.

Mal pude falar e ela já me puxou pra dentro de casa, e praticamente me empurrou no sofá.

-Olha só, essa é a rosa Abracadabra, não é linda? E tem mais essa, essa é a patinha de urso, uh e mais essa aqui, o colar de pérola, e-A senhora Witwicky foi interrompida com a porta se abrindo e ela foi receber o marido.

-Olà querido, olá Sam.

Achei melhor deixar eles conversando e fui pra fora ver o que dava pra ir fazendo no jardim, até que vejo Sam saindo de casa.

-Oi Atena, como vai?-O garoto Witwicky veio para o meu lado.

-Oi Sam, vou bem e você? Carro novo?-Perguntei apontando com a cabeça para o Camaro na nossa frente.

-É, e aquele caminhão ali na frente é seu?

-É sim.

Continuamos ali conversando até que a mãe dele me chama para ajudar ela.

Quando voltei pra casa, já estava noite, entrei em casa e fui direto pro banho, tomei um banho morno e aproveitei pra lavar o cabelo, depois que sai do banho e sequei meu cabelo fui pro meu quarto e me sentei na minha escrivaninha, ao levantar minha cabeça, olhei pro meu caminhão e comecei a pensar.

"Esse caminhão é japonês, só pode ser japonês, os japoneses tem ideias mirabolantes e -Fui cortada dos meus pensamentos com o meus irmão se jogando na minha cama.

-Oi Atena, amor da minha vida.

-O que você quer Atticus?
-Perguntei já me virando e olhando pra ele desconfiada.

-Pode me levar amanhã pra escola no seu caminhão?

-Não

-Ah vai por favor, o que que vai te custar? É o pai que tá pagando a gasolina. Ah vai por favor, diz sim, diz sim por favor.

-Ta bom, ta bom, eu levo você pra escola amanhã.

-Obrigada maninha você é a melhor.

-Eu sei que sou.

-Convencida

Logo depois nossa mãe entra no quarto e nos avisa que a janta está pronta, nós descemos e começamos a comer.

Era minha vez de lavar a louça e Atticus enxugar, quando estava lavando um copo me veio uma ideia em mente.

-Ei! -Gritou Atticus, bravo por eu ter jogado água com sabão na sua cara. Logo depois sinto uma ardência nas minhas costas, ele tinha me batido com o pano de prato.

Logo fiz conchinha com a minha mão e joguei mais água nele, e ficamos atirando água um no outro até ouvirmos um grito.

-Ei! O que significa isso? -Quando olhamos nossa mãe estava bem na nossa frente com uma cara assustadora.

-Foi ela quem começou -Atticus apontou seu dedo pra mim.

-Não importa quem começou, os dois vão limpar essa bagunça, e já!

Ela imediatamente virou as costas e subiu as escadas.

-Dedo duro.

Atticus me mostrou a língua e foi na lavanderia buscar os panos de chão. Quando voltou ele me entregou um pano e começamos a limpar.

00:30 a.m

Sinto alguma coisa cutucando a minha bochecha e rapidamente me levanto, vendo Atticus agachado no lado da minha cama.

-Posso dormir com você?

-O que?

-Posso dormir com você? Por favor..

Apenas me arredei e ele já veio pro meu lado.

-Outro pesadelo? -Perguntei enquanto fazia carinho em seus cabelos.

-Sim. Sonhei que você tinha ido embora e tinha me deixado aqui sozinho.

-Eu nunca vou deixar você sozinho, lembra da nossa promessa? -Sinto ele acenando com a cabeça.

-Então, não precisa se preocupar. Agora dorme.

04:32 a.m

Acordo não sentindo mais Atticus ao meu lado, me levantei e fui até seu quarto, mas não o vejo, e a porta do quarto dos meus pais está aberta, então vou checar pra ver se está tudo bem, mas eles também não estão no quarto, vou correndo pro andar de baixo e vejo a porta da entrada aberta, ligo imediatamente pra minha mãe e só dava na caixa postal, até de decido ligar pro meu pai.

-Alô? Pai?

-Oi Atena. -Ele parece abatido

-Pai onde vocês estão?

-Estamos no hospital com seu irmão, mas logo iremos pra casa.

Tudo ficou em silêncio, era como se o mundo tivesse parado.

Me despedi do meu pai e desliguei o telefone, me sentei na mesa da cozinha e comecei a chorar. Não conseguia imaginar um mundo sem meu irmão .

Ouvi o carro do meu pai estacionando na garagem e ele entrou com Atticus pela porta da frente, fui correndo abraçar ele e o puxei para fora novamente, minha mãe iria questionar mas meu pai a impediu.

-Onde estamos indo? -Perguntou Atticus enquanto caminhamos até meu caminhão.

-Você vai ver, agora entra.

Entrei no caminhão e comecei a dirigir, levei Atticus até uma montanha, lá de cima dava pra ver a cidade inteira. Apenas nos sentamos lá e ficamos, apreciando a companhia um do outro.

Já no dia seguinte, eu estava cedo na casa dos Witwicky, tinha falado que iria ajudar ela com a flores, eu fui apé, mas quando cheguei lá vi Sam correndo do próprio carro.

-Sam? Está tudo bem?

-Atena, eu estou sendo perseguido pelo meu próprio carro, me ajuda por favor.

Quando dei conta de mim mesma já estava correndo atrás do carro.

-Para -Sam gritava enquanto andava na bicicleta da mãe.

Eles estavam rápido demais, não estava conseguindo acompanhar, até que Sam caiu da bicicleta e eu pude alcançar ele. Mas quando estava perto dele ele começou a correr de novo.

"Merda"

Eu segui Sam até um velho depósito de carros, e agora era eu e o carro da polícia atrás daqueles dois.

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Revisado:✓

Palavras: 1003

Olá

Decidi que iria deixar Atticus vivo,  e esse capítulo também teve alguns breves arremates

Até o próximo capítulo

𝙏𝙍𝘼𝙉𝙎𝙁𝙊𝙍𝙈𝙀𝙍𝙎 Onde histórias criam vida. Descubra agora