Não quero acordar

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• Arte acima feita com IA, então se olharem bem vão perceber algumas falhas e distorções (minha solução: não olhar bem 🙈)

• Capítulo não revisado!

Boa leitura!!!

✨🌒

— Lucien! Venha aqui embaixo já!

Ao ouvir o grito autoritário de Vassa, Lucien desceu as escadas sem ânimo, já sabendo sobre o que se tratava.

— Você tem que dar um jeito nisso! — Ela apontou para os inúmeros buquês de flores que simplesmente apareciam sobre qualquer superfície livre da sala de estar.

Lucien coçou a cabeça. Não sabia mais o que fazer. Já fazia três dias que elas não paravam de aparecer.

Já havia mandado os criados levarem para casa e distribuírem por aí o que sobrasse, já havia amontoado tudo no quintal e colocado fogo, já havia mandado uma carta para Azriel exigindo que ele parasse com aquele tipo de merda.

A única resposta que obteve fora ele perguntando se poderia ir até a mansão para visitá-lo. Lucien respondeu que não. Desde então, as flores surgiam no dobro da quantidade.

Os buquês imensos e com uma variedade incrível de flores não paravam de simplesmente aparecer e amontoar-se um por cima do outro até que o chão e todas as superfícies estivessem cobertas por eles.

Fez as únicas coisas que estavam ao seu alcance. Mandou novamente que os criados levassem o quanto conseguissem carregar e distribuissem na vila mas próxima, ou que vendessem por serem flores vindas direto do outro lado de Muralha. Não queria saber, queria apenas que aqueles buquês sumissem de sua frente.

Colocou fogo no resto, e dessa vez mandou uma carta diretamente à Feyre, exigindo que ela fizesse algo ou que pedisse que Rhysand desse um sermão no irmão sobre não ser incoveniente à alguém que não queria ser perturbado.

Azriel queria lhe vencer pelo cansaço. E odiava admitir que, se continuasse daquela forma, não demoraria muito para que ele tivesse êxito.

Esses foram apenas os primeiros dias da semana.

✨🌒

— Só pode ser brincadeira...

Vassa batia o pé impaciente, Jurian comia apressadamente um pedaço de bolo, sentados na bancada da cozinha, pois era o único lugar que não tinha bolos ocupando todo o espaço.

Lucien simplesmente saiu chutando os que estavam em seu caminho para chegar até perto da mesa, fazendo bagunça e melando tudo, mas pouco se importando. Eram sete da manhã, cacete!

Jogou no chão o bolo que ocupava a cadeira mais próxima e sentou-se, trazendo um daqueles que estava sobre a mesa para perto e pegando uma colher para se servir. Já havia aceitado que aquela perturbação não teria fim tão cedo.

Vassa o olhou desacreditada.

O que é? Eo' ô' co' fome. — Respondeu de boca cheia. Droga, aquilo realmente estava muito bom.

Olhou ao redor, se dando conta apenas naquele momento.

— São todos de limão com chocolate. — Vassa constou ao fazer careta. — Ele não tinha como mandar um sabor descente, não?

Corte de Sombras e Pesadelos •LURIELOnde histórias criam vida. Descubra agora