Vem dormir comigo?

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Amando escrever essas gays trambiqueiras

• Capítulo não revisado!

Boa leitura!!!

🌒✨

A carícia que Azriel deixava na perna de Lucien - ambos sentados na mesa de jantar com a família deste - não o deixava mais tão desconfortável como anteriormente.

O deixava, estranhamente, com tesão.

Então, a causa de seu desconforto havia saído de Azriel lhe tocando como se tivesse alguma intimidade na frente dos outros para Azriel lhe tocando nos lugares certos e lhe deixando excitado na presença dos outros.

Se umedecesse os lábios, poderia ainda sentir o gosto dele impregnado em sua língua e céu da boca. E, puta merda, não era como se Lucien gostasse de admitir para si mesmo, mas estava morrendo de vontade de continuar de onde pararam.

Para Azriel não era diferente. Poderia até ser um pouco confuso, talvez conflituoso, mas definitivamente era recíproco.

Há cerca de meia hora, estava com um pau na boca. E não qualquer pau. O de Lucien. O pau do macho que comia silenciosamente ao seu lado, sentado elegantemente e retribuindo no dorso de sua mão a carícia que o deixava na coxa.

O olhar de Rhysand em sua direção era risonho, até mesmo um tanto feliz, percebeu. Era como se ele estivesse verdadeiramente contente com aquilo que, supostamente, rolava entre o irmão e o amigo da esposa.

Azriel pegou o guardanapo ao lado de seu prato, verificando se Rhysand ainda olhava, e limpou um farelo inexistente no canto dos lábios de Lucien. Fez com tanta minuscia que aquilo acabou por entregar para Lucien que era atuação.

Agora era meio confuso. Não sabia quando definitivamente era fingimento e quando não.

Os lábios rosados por causa do vinho sopraram o hálito doce em sua orelha, permanecendo inertes por um momento. Lucien engoliu em seco, trazendo a taça para, nervosamente, molhar a garganta.

— Está tenso. — Teatralmente repousou a mão em seu rosto, puxando para que tivesse a boca roçando sua orelha. As sombras se tornaram densas ao redor de ambos. — O que fizemos lá em cima não foi o suficiente?

— Mestre Espião...

— Nos tratamos com formalidades agora, Lucien?

— Por que você tá fazendo isso?

Um vinco formou-se entre as sombrancelhas do illyriano.

— O quê?

Isso... Eles já estão convencidos o suficiente.

Segurou o pulso, tirando a mão e o olhando quase que desconfortável novamente.

O espião piscou lento e endireitou a postura, voltando para frente do prato ao colocar uma colherada cheia na boca, dissipando devagar as sombras.

É, eles já estava convencidos.

Cassian sorria de orelha à orelha ao enfim conseguir ver os rostos dos dois pombinhos surgindo por detrás da névoa.

Corte de Sombras e Pesadelos •LURIELOnde histórias criam vida. Descubra agora