Tudo Nosso

Trinta e Oito

Ana Luísa

Aymê revira os olhos indignada e eu rio fraco meio sem graça

Aymê: Namoral Luísa, ele tá passando dos limites cara, o Ph acha que é seu dono?

Heloíse: É meu irmão, e eu não concordo com essa atitude dele, melhor você cortar antes que ele se acostume a fazer isso sempre

Abaixei a cabeça respirando fundo, o Pedro quebrou o meu celular porque segundo ele eu estava de conversinha com o meu colega de classe, rasgou o meu vestido por ser curto demais e veio pra cima de mim alegando ser uma crise de ciúmes, namoral, nem sei mais oque pensar

Esther: Homem só dá desgosto e trabalho, eu que o diga

Giovana: É meninas, o papo tá bom mas eu tenho que ir pra casa arrumar minha bolsa pra ir pro sítio

Heloíse: Hoje vai ter festa de cinco anos da Maele no sítio, vamo logo arrumar as coisas antes do meu pai vir buscar a gente pelos cabelos

Ficamos um tempinho ali conversando, depois elas foram até a minha casa e me ajudaram a arrumar minha bolsa, fomos todas pegar os carros que vão sair da casa da Heloíse

Ph: Vem comigo de moto?_assinto indo pra perto dele e pegando o capacete_ Me desculpa por tá tão agressivo ultimamente Luiza, papo reto sei nem oque tá acontecendo comigo mais, eu criticava tanto gente assim e agora tô ficando igual

Fala me entregando uma caixa de um iphone onze

Luísa: Pedro, não precisava_nego não querendo aceitar o celular_

Ou talvez querendo sim, meu Oito já tava só a carcaça

Ph: Precisa sim, eu quebrei o teu pô, me desculpa amor_beijou o topo da minha cabeça e eu sorri pegando o celular_

Dézin: Bora casal de pombo, tá na hora_ Dei risada e o Ph sobe na moto_

Ele liga e eu subo logo em seguida, eramos os únicos indo de moto, por tanto chegariamos primeiro, e a chave do sítio ta com o Pedro

Demorou pra caralho, chegamos quase anoitecendo, o pessoal ia demorar um pouco a mais pelo fato de terem parado no mercado pra fazer compras pro sitio, Mariana quando entra no mercado quer sair comprando tudo, mas é aquilo né, dinheiro ela tem de sobra

O mesmo sobe pro terraço, eu ligo as luzes subindo logo em seguida atrás dele e me sentando em seu colo enquanto ele fumava

Ele rodou um dos braços na minha cintura e cheirou meu pescoço me fazendo sentir o cheiro intenso da maconha misturada com o malbec que ele usava

Rebolei devagar no colo dele que arfou baixinho, me encaixei no colo dele pondo minhas mãos na sua nuca

Ph: daqui a pouco o pessoal chega Luísa, a gente não pode fazer isso, não assim..

Luísa: Eu sei que você quer_sussurro no ouvido dele_ Estou sentindo como você tá duro em baixo de mim

Mordi o lábio dele que virou o rosto tirando o olhar do meu

Luísa: Qual é, Pedro, você não quer me deitar naquela mesa? ou me foder enquanto eu me apoio no parapeito? Talvez me colocar bem aberta pra você em cima daquela pia?

Pedro: Caralho... tá bom, fodase_agarrou os meus lábios dando início a um beijo intenso pra caralho_