Aymê
Senti uma mão tocar no meu braço no meio do fuzue daque baile, me virei rápido olhando pro garoto
_Teu namorado tá te chamando lá fora, disse que é urgente, tá no bequinho_grita pra me fazer ouvir_
Aymê: tá bom, obrigado_ele saiu e eu olhei ao redor procurando o Nano e nenhum sinal dele_
Cutuquei a Esther que olhou pra mim enquanto virava a garrafa de cerveja na boca
Esther: Fala? Oque foi?
Aymê: O Ruan tá me chamando, me espera aqui eu já volto_ela assente e eu deixo meu celular com ela saindo dali_
Entrei no beco que tava um pouco escuro, graças a Deus as luzes do poste iluminava um pouco
_ainda bem que você veio_escutei aquela voz perto do meu pescoço e me arrepiei por inteira_
De primeira nem percebi quem era, mas depois ví o Dinho me segurando com força e chocando meu corpo contra a parede
Aymê: Me solta, cade o Ruan?_ele beijou o meu pescoço tampando minha boca com os lábios_
Tentei gritar mas minha tentativa foi falha, só senti o impacto do corpo do Dinho sendo arremessado pra longe
Aymê: Amor..._ele riu fraco passando a mão no queixo_
Nano: Amor? Amor o caralho sua filha da puta_senti o tapa quente dele virar o meu rosto_
Coloquei a mão em cima sentindo uma queimação ali
Aymê: Porque fez isso? Não foi minha culpa Ruan acredita em mim
Nano: Vagabunda do caralho, por isso que tu não bloqueou ele nenhuma das vezes em que eu pedi não foi?_puxou meu cabelo com força e eu senti as lágrimas quentes molharem o meu rosto_
Aymê: Ruan eu pensei que fosse você, para você tá me machucando por favor
Nano: Tua sorte e a consideração que o teu pai tem, e por ser afilhada do Gavião, minha vontade era de te estourar todinha de tiro, vagabunda_ olhei pra ele e estava claro que o mesmo tava sobre efeitos de drogas_
Ele limpou a lágrima que escorreu no rosto rápido enquanto ainda apertava meu cabelo com força
Nano: Meu maior erro foi esperar amor de uma vagabunda que nem você Aymê_chutou as minhas pernas me fazendo cair no chão de novo_
Foi nesse exato momento que eu senti um impacto forte na minha cabeça, passei a mão sentindo o sangue escorrer
Aymê: Ruan me ajuda..._ essa foi a última coisa que eu pedi, e a última que eu ví foi ele dando as costas e indo embora_
. . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Pisquei lentamente abrindo os olhos, senti uma dor insuportavel nas costas e tentei me levantar mas o meu pai me deitou novamente
Aymê: Oque foi? Oque tá acontecendo pai?..._meu rosto vira com o impacto do tapa dele_
Marcela: Erick oque é isso? Tá maluco porra_empurra ele que me olhava com desprezo_
Kinho: você é uma vagabunda Aymê, mereceu o pau que levou, se envolve com gente do crime e ainda acha que pode trair o cara
Aymê: Pai eu não traí ele, vocês não acreditam em mim?_falo já chorando pondo a mão em cima do local onde levei o tapa_
Kinho: É difícil de acreditar em você, a sua fama antes do Ruan não era boa...
Marcela: Vai embora daqui, deixa que eu resolvo com a minha filha
Kinho: sua filha? Agora é sua?_ele rir fraco_ Nossa filha Marcela, tanto minha quanto tua
Fala virando as costas e saindo batendo a porta, minha mãe me abraçou forte, e eu chorei pra caralho envolvida no abraço dela...

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Tudo Nosso
Romance𝘔𝘢𝘬𝘵𝘶𝘣, 𝘱𝘢𝘳𝘵𝘪𝘤𝘪𝘱𝘪𝘰 𝘱𝘢𝘴𝘴𝘢𝘥𝘰 𝘥𝘰 𝘷𝘦𝘳𝘣𝘰 𝘒𝘪𝘵𝘢𝘣 𝘌 𝘢 𝘦𝘹𝘱𝘳𝘦𝘴𝘴𝘢̃𝘰 𝘤𝘢𝘳𝘢𝘤𝘵𝘦𝘳𝘪𝘴𝘵𝘪𝘤𝘢 𝘥𝘰 𝘧𝘢𝘵𝘢𝘭𝘪𝘴𝘮𝘰 𝘮𝘶𝘤̧𝘶𝘭𝘮𝘢𝘯𝘰 𝘔𝘢𝘬𝘵𝘶𝘣 𝘴𝘪𝘨𝘯𝘪𝘧𝘪𝘤𝘢: 𝘦𝘴𝘵𝘢𝘷𝘢 𝘦𝘴𝘤𝘳𝘪𝘵𝘰,𝘰𝘶 𝘮𝘦𝘭�...