sentimentos revelados II

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Gamora abriu os olhos, mas logo os fecho, ela piscou os olhos lentamente tentando se acostumar com a claridade que vinha da janela entre aberta. Ela estava desacordada a exatos dois dias e meio, a maioria de seus ferimentos já estavam curados e devido as modificações que Thanos havia feito, provavelmente não deixariam sequelas e nem cicatrizes.

Peter, que esteve ao seu lado durante todo esse tempo, apertou sua mão para mostrar sua presença. Gamora moveu a cabeça, piscando os olhos e Quill rapidamente se levantou para puxar a cortina. Ele voltou ao seu lado, novamente agarrando sua mão e acariciando o local.

Subitamente, Gamora se levantou rápido demais e parecia atordoada, ela fechou os olhos com força sentindo uma tontura e pontadas em sua cabeça.

— Calma. Você passou dois dias desacordada, está desidratada.

— O Corvus...

— Está tudo, tudo bem. — Peter levou as mãos de Gamora até seus lábios, depositando beijos pelo local.

A Zen-whoberi soltou o ar e pareceu se acalmar, ela voltou a se deitar, passando os olhos pelo local e sentindo um sentimento de conforto.
E

la começou a encara-lo, se lembrando que a última vez em que eles se viram, Peter estava com um ferimento, pálido, com os lábios roxo e agora, ele parecia consideravelmente melhor.

— Você está bem? — Ela perguntou com a voz baixa.

— Estou, eu estou melhor.

— É o seu quarto. — Ela sussurou, retirando a sua mão do toque de Peter, que soltou um suspiro frustado.

— Achei que você ficaria mais confortável aqui.

Só então Gamora percebeu a melodia calma que saia do zune de Peter e inundava todo o quarto, sua respiração estava lenta e ela se sentiu envergonhada de repente.

— Obrigada. — Ela disse tão baixo que se Peter não estivesse tão perto ele não teria escutado.

— Você está com alguma dor ? Ou com sede? Você quer água?

Gamora balançou a cabeça de forma afirmativa e Peter lhe entregou uma garrafinha de água.

— O que aconteceu? — Ela perguntou com a voz fraca e logo em seguida deu um longo gole na garrafinha.

— Corvos está morto. Ele não vai mais te machucar.

A Zen-whoberi assentiu, sem saber o que deveria responder, ela odiava parecer fraca na frente das pessoas, e ela se envergonhava muito da situação a qual Peter a havia visto. Ela deu mais um longo gole de água e colocou a garrafinha vazia ao lado.
Enquanto isso, Quill observava cada movimento dela, cada fala, cada expressão. Ele estava tão feliz que ela tinha acordado e ele ficou com tanto medo de perde-la novamente, mas ele não queria assusta-la, então manteve todos os seus sentimentos para si.

— Você...

— Eu quero tomar um banho.  — Gamora o interrompeu, antes que ele pudesse terminar a sua fala.

— Ah, claro. Claro. O meu banheiro, ele... Ele fica por ali. E, tem toalha, tem toalha limpa no armário. E, eu posso, eu vou pedir pra Nebulosa, ou para Mantis trazerem roupas limpas.

Gamora franziu a testa vendo como ele se atrapalhou para dizer algo simples, mas assentiu.

— Obrigada.

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