Epílogo

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Gamora

Abri os olhos lentamente e os fechei, tendo a sensação de conforto, sentido meu coração se aquecer. Sinto os braços de Peter apertando ainda mais a minha cintura, de forma possessiva.
Eu me remexi na cama, ainda de olhos fechados e senti a respiração quente dele em meu rosto.

— Bom dia.  — Sua voz saiu baixa e calma, um pouco rouca. Ele depositou um beijo na ponta da minha cabeça e mesmo de olhos fechados eu pude sentir que ele sorria.

— Bom dia. — Respondi, no mesmo tom que ele,  abrindo os olhos.

— Não foi um sonho.

— Você achou que era um sonho ? — Eu perguntei com leve humor na voz.

— O que fizemos aqui foi bom demais para ser realidade. — Ele respondeu e meu sorriso se alargou.

— É mesmo ? — Ergui levemente meu corpo, puxando o lençol para cobrir minha nudez e para poder encara-lo melhor.

— Você é tão linda. — Ele sussurou, tocando minha bochecha em uma espécie de carinho e puxando meu rosto para mais perto. Peter selou nossos lábios em um leve selinho.

Eu passei a língua pelos lábios e sorri.

— Eu vou tomar um banho. — Eu disse, me levantando da cama e deixando o lençol cair do meu corpo.

Dei alguns passos em direção ao banheiro e senti o olhar de Peter queimar em meu corpo, virei-me para olhá-lo e ergui uma das sobrancelhas.

— Você não vem ?

— E-eu já vou. — Ele respondeu com as bochechas extremamente vermelhas.

Eu sorri e voltei ao meu caminho, indo até o banheiro. Eu lavei o rosto, enquanto aguardava a água esquentar e depois fiz um bocejo com enxaguante bocal. Em seguida, entrei debaixo do chuveiro sentindo a água quente escorrendo pelo meu corpo.

Poucos minutos depois, eu vejo Peter entrando, pelo canto do olho. Ele escovou os dentes antes de entrar de baixo do chuveiro comigo.

— Oi. — Ele sussurou rente ao meu ouvido dedilhando o meu pescoço.

— Oi. — Eu me virei para olhá-lo melhor e selar nossos lábios.

Peter subiu suas mãos ao meu rosto, segurando e acariciando nas marcas prateadas  em minha face. Assim que nos distanciamos, Peter percorreu seus lábios pelo meu maxilar, meu pescoço e bruscamente me virando, fazendo eu ficar de costas para ele. Seus dedos passearam por todo o meu corpo, enquanto seus lábios trabalhavam em meu pescoço.
Eu fechei os olhos, mordendo os lábios com tanta força que consegui sentir o gosto de sangue, soltei um suspiro em ansiedade assim que seus dedos chegaram perto da minha intimidade, Quill acariciou o local e em seguida me penetrou com dois dedos, eu soltei um gemido manhoso jogando a cabeça para trás, me apoiando em seu corpo, porque ele movia os seus dedos tão rápidos e eu estava tão perto, estava quase chegando no céu, quando Peter retirou seus dedos de dentro de mim. Eu me virei, prestes a reclamar, quando ele enfiou os dedos na boca, lambendo todo o meu líquido e eu juro, eu poderia ter gozado com essa visão, mas estava entertida demais o observando.

— Você é deliciosa. — Ele sussurou, antes de me beijar, acariciando meus cabelos.

Nós nos separamos e eu pude encarar seus lindos olhos verdes, cheios de luxúria e... Amor ? Parecia algo como amor.
Eu pisquei lentamente os olhos e voltei a beija-lo, até que nos separamos e ele me virou novamente e sem aviso prévio, ele penetrou em mim com movimentos lentos e torturantes.

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