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Não é o fim do mundo, nem minha morte, eu vou me acostumar, vai dar tudo certo. Eu vou seguir em frente, e tentar esquecer, tudo o que já passou, o que interessa é o hoje e o amanhã. Isso pode demorar, mas vai passar como tudo um dia já passou. Não é a primeira vez que vou ter que seguir em frente, nem muitos menos será a última. A vida é assim mesmo, nem sempre acontece como eu queria que acontecesse. Mas eu prometo, seguir com um sorriso no rosto daqui pra frente.

A aula terminou e eu sai junto com a Loren, fomos pra una lanchonete, que linha a alguns metros do campos. Entramos e pedimos nossos lanches. Olho ao redo, quando dou por mim, vejo nada mas nada menos que ele, o próprio.

- Isso so pode ser perseguição. - falo olhando pra loren, virando a costa, pra não ter que ficar de frente para o Gabriel. - Tantos lugares para ele ir comer, tinha que vim aqui.
- Você fica tão fofa bravinha. - fala Loren brincando comigo, apertando minhas bochechas. - Gata estamos em um local público, por tanto ele pode entrar em qualquer lugar.
- Puxa saco - disse indignada. - Porque você não vai la e senta do lado dele então.
- Sabe, eu ate iria mas... disse lorem, tirando uma com a minha cara. - Eu tenho amor a minha vida amiga, por tanto, prefiro ficar aqui, do seu lado te enchendo o saco. - ela riu .

Loren é uma palhaça literalmente, leva tudo na brincadeira, acho que deve ser por isso que amo tanto ela como uma irmã. Terminamoso chance e peguei minhas coisas pra sai, quando a garçonete me entrega um papel.

"Preciso falar com você, hoje as 19h, em frente a ponte da praça. - Gabriel"

Meu coração entrou em pânico, fique sem saber o que fazer, e sai correndo. Loren conseguiu me alcançar do lado de fora, perguntando.

- Ei, o que foi isso?
- Vou embora dessa cidade hoje mesmo. - disse a ela, com lágrimas rolando pelo rosto, e sentindo uma grande falta de ar.
- Emilly, você precisa se acalmar. - disse ela, tocando em meu braço, sentindo que ficava gelada. - Fica calma, por favor.
- Não, consigo respirar. - disse a ela em sussurros fracos, meu coração ja não sentia mas bater. Quando comecei a ver tudo embassado.
- Emilly. - gritou Loren, tentando me manter acordada. - Por favor, não faz isso comigo.

Loren
Ela não está respirando, sai correndo pedindo ajudar dentro do lanche, do qual avia acabado de sair poucos minutos atrás.

- Sorro. - falo em prantos dentro do estabelecimento. - Alguém me ajude, por favor? Minha amiga esta tendo uma crise de asma.

Todos me olham no salão, quando vejo o Gabriel se levando vindo em minha direção.

- O que ouve Loren? Cade a Emilly.
- Ela esta desmaiada la fora.
- Calma, me leva ate onde ela esta?

Saímos do estabelecimento as pressas, ela ainda continuava no mesmo lugar.

- Loren olha pra mim, você precisa se acalmar. Pra ela sentir que você esta com ela. - disse Gabriel de tom autoridade que nem um médico. - liga pra Emergência.
- Ok! Vou ficar calma. Mas por favor. Não deixa ela morre Gabe. - disse a ele. Ja mas calma, ligue para a emergência, que pareceu uma eternidade para chegarem ao nosso encontro.
- Não da tempo Loren. - disse Gabriel ao me olhar. - Emilly precisa de oxigênio o quanto antes, vamos ter que leva-la de carro. - sentir com que cabeça dizendo sim.

Cartas para eleOnde histórias criam vida. Descubra agora