❛ 𝗞𝖨𝖭𝖦'𝖲 𝖫𝖠𝖣𝖸 ━━ 𝙅𝘪𝘬𝘰𝘰𝘬

10 ━ 𝘒𝙄𝙉𝘎'𝙎 𝙇𝘼𝘿𝘠

• Esse Capitulo final tem apenas uma palavra que poderá definir ele, ela se chama; Poder... Não existe para mim vingança maior do que a humilhação, nem tudo precisamos resolver em porrada... Aconselho a lê escutando a música indicada logo acima.

•Boa leitura morecos.

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— O que achou do show?

Jimin perguntou. Era o dia seguinte e ele estava esperando que suas coisas e as de Jungkook fossem devidamente guardadas na carruagem, para voltarem à capital real. O Rei mandaria mais homens e uma nova carruagem para buscar a família de sua Rainha - o que pareceu ser um alívio para Hoseok, porque ele tinha dor nos olhos azuis, ao se despedir de Yoongi e Taehyung.

Jungkook estava distraído com seu irmão, colhendo algumas flores que cresciam pela região da aldeia, para levar para o castelo. Foi nesse momento que Charles, o filho do líder da aldeia, se aproximou. O dominante mais novo não disse nada, mas o Rei captou seus olhos raivosos em direção a Jungkook e o sorriso de deboche em sua boca.

— Não sei do que está falando, Majestade. — O mais novo respondeu e Jimin rosnou.

— Você sabe. Eu sei que nos viu na varanda da casa das mães dele. Senti sua inveja. É duro saber que você nunca terá meu lugar, não é? Nunca vai dar prazer a Jungkook e nunca vai vê-lo carregando seus filhos.

— Oh, então Jungkook não contou sobre nossa pequena aventura? — Charles provocou. — Talvez haja algo sobre sua concubina que você não sabe, Majestade.

— Cuidado com o que fala. — Jimin disse alto, chamando a atenção de todos ali, incluindo os curiosos que apenas queriam ver a partida do Rei dos demônios. — Ele não é minha concubina, ele é meu esposo, Park Jungkook a sua Rainha.

— R-Rainha? —  O outro gaguejou, seus olhos se desviando de Jimin para olhar para o fértil, que agora se aproximava dos dois. — Jungkook é a Rainha?

— Eu sou. — Jungkook respondeu, seus olhos azuis repletos de confiança, enquanto Jimin abraçava sua cintura com um sorriso orgulhoso. — É preciso dizer que estou me saindo muito bem em meu cargo.

— Você só pode estar mentindo! — Uma voz acusatória soou. O casal olhou na direção da voz, vendo que uma mulher fértil se aproximava, completamente irada, pondo-se ao lado de Charles. — Até parece que o Rei o faria uma Rainha.

— Está chamando o Rei dos demônios de mentiroso, Sielä? — Jungkook perguntou de forma presunçosa e Jimin conteve um sorriso ao ver o pânico se formar no rosto pálido da mulher. — Tem certeza de que quer seguir por esse caminho?

— E-eu… Não quis dizer isso.

— Mas foi o que disse. — Jimin falou, apertando o braço que estava ao redor da cintura de Jungkook. — E ainda deu a entender que não era possível tomar Jungkook como esposo. Porquê?

— Ele não passa de uma meretriz! — A mulher gritou, apontando o dedo para a Rainha. Jimin estava furioso, mas deixaria que ela falasse e se afundasse ainda mais. — Jungkook se entregou a um dominante fora do casamento, não me surpreenderia se ele tivesse dormido com todos os dominantes da aldeia.

Jimin pensou rapidamente no que fazer, ele não usaria força bruta com uma fértil. Felizmente, o demônio não precisou se mover, porque Jungkook se desvencilhou de si e andou na direção da outra, o tapa seco soou alto pelo lugar; foi como se tudo tivesse acontecido em lentidão, os olhos esmeraldas de Jimin captaram o momento em que a palma macia de Jungkook se chocou com uma das bochechas da mulher, deixando uma marca vermelha ali e o rosto da fértil virado.

— Como ousa? — Jungkook soou severo. — Eu sou sua Rainha, não vou admitir que fale dessa forma comigo. Além do mais, — O fértil estreitou os olhos: — Você fala de uma forma muito confiante sobre eu ter me entregado antes do casamento para alguém que fez pior.

— O que? — Charles perguntou, olhando de Jungkook para Sielä, que estava ficando cada vez mais corada, as batidas de seu coração entregando seu nervosismo. — Do que ele está falando, Sielä?

— E-eu não sei…

— Oh, então ela não contou? Tenho certeza que você lembra de Joshua e Sebastian, não é, Charles? Vocês não eram amigos antes deles irem para outra aldeia?

— Sim, nós éramos amigos.

— Muito bem. Eu não tenho os detalhes, mas eu sei que sua noiva se divertiu muito com eles. Minhas mães a ajudaram com alguns chás contraceptivos. — O fértil virou a cabeça levemente de lado, parecendo falsamente inocente. — Eu estava aqui me perguntando o motivo de vocês dois não terem se casado ainda, acho que ela estava procurando uma forma de esconder isso.

— Oh, então você gosta de apontar a vida dos outros, mas esconde a própria? — Jimin perguntou, voltando a abraçar Jungkook de lado. — É muito interessante.

— E-eu não fiz isso! — A mulher tentou se defender.

— É claro que fez. —  Jungkook rebateu. — Se não fez, por que ainda não se casou com Charles, Sielä?”

— Responda. —  Charles falou de forma rude. — Estou tentando marcar nossa cerimônia há meses, e você sempre me dá uma desculpa.

— Eu não queria que você soubesse! — Sielä chorou. — Me perdoe, me perdoe!

Jimin guiou Jungkook para longe dos dois, deixando que discutissem à vontade, enquanto ajudava sua Rainha a entrar na carruagem, depois que ele se despediu devidamente de sua família. Antes de entrar, o demônio viu seus dois generais beijando as mãos de Hoseok, prometendo que se veriam novamente em breve. O Rei sorriu, imaginando que outro casamento aconteceria em breve.

Durante o caminho, Jimin mantinha sua Rainha no colo, suas mãos nunca abandonando sua barriga crescendo. Ele estava tão feliz. Jungkook estava confortavelmente recostado em seu corpo, com os olhos fechados, aproveitando o carinho. O dominante pensou na cena antes da partida, deixando um riso soprado escapar.

— O que está pensando, meu amor? — Jungkook perguntou baixinho, sorrindo.

— Nós fizemos uma cena e tanto na aldeia. O que acha que vai acontecer?

— Sinceramente, não sei. Não me importo de qualquer forma. Com exceção da minha família, todos eles eram cruéis comigo, agora que minhas mães e meu irmão ficarão conosco, que eles se destruam.

— Minha Rainha é tão vingativa. — Jimin riu, deixando um beijo na bochecha de Jungkook. — Hm, eu amo você, Orquídea.

— Eu amo você, Majestade.

E aquilo era apenas a verdade.