Capítulo 1

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TRRRIIIMMM. O alarme toca. Eu acordo.

Tomo banho, escovo os dentes.
Vou na cozinha, tomo café da manhã.
Termino de me arrumar e saio.

Chego no meu emprego.
Trabalho como todo dia.
Após doze horas, volto para casa.

Às nove horas estou em casa.
Tomo banho e depois janto.
Me deito.

TRRRIIIMMM. O alarme toca. Eu acordo.

Tomo banho, escovo os dentes.
Vou na cozinha, tomo café da manhã.
Termino de me arrumar e saio.

Chego no meu emprego.
Trabalho como todo dia.
Após doze horas, volto para casa.

Às nove horas estou em casa.
Tomo banho e depois janto.
Me deito.

TRRRIIIMMM. O alarme toca. Eu acordo.

Tomo banho, escovo os dentes.
Vou na cozinha, tomo café da manhã.
Termino de me arrumar e saio.

Chego no meu emprego.
Trabalho como todo dia.
Após doze horas, volto para casa.

Às nove horas estou em casa.
Tomo banho e depois janto.
Me deito.

Eu acordo. Tomo banho, escovo os dentes.

TRRRIIIMMM. O alarme toca.
Percebo que acordei antes do alarme.

Vou na cozinha... Não sinto fome hoje.
Termino de me arrumar e saio.

Chego no meu emprego.
Trabalho como todo dia.
Após doze horas, volto para casa.

Às nove horas estou em casa.
Me deito.

Não durmo.

TRRRIIIMMM. O alarme toca. Eu já estava acordada.

Escovo os dentes.
Vou na cozinha, estou sem fome hoje.
Já estou arrumada o suficiente. Saio.

Chego no meu emprego.
Não precisei do horário de almoço hoje.
Após dez horas, volto para casa.

Às sete horas estou em casa.
Me deito.

Eu acordo.
Tudo está escuro.

— Estou cega? Ou eu apenas morri?
— Eu pergunto tentando achar uma brecha de luz em algum lugar.

— Quem é você?
— Uma voz soa por trás de mim.

De repente, tudo está claro.
Há apenas eu, e ele.

Quem é ele?
Eu me pergunto silenciosamente.

Ele veste um capuz preto,
E tem uma foice de prata.

Eu realmente morri?

— Eu não sei.
— Respondo a pergunta dele me dando conta de que...

Eu não sei quem eu sou.

— Você irá se lembrar com o tempo.
— Ele fala calmo.

Ele se vira de costa.

— Me siga.
— Ele diz enquanto anda para o nada.

— Pra onde estamos indo?
— Falo seguindo ele.

— Você não vê?
— Ele aponta com a foice.

— Vamos para as suas memórias.
— Ele continua andando em direção ao nada.

— Não vejo nada.
— Eu continuo seguindo ele.

— Alí.
— Ele aponta.

Começo a ver algo,
Mas não tenho certeza do que é.

— Não tenho certeza que vá gostar do que tem aí.
— Falo. Ele me olha.

Conversa Com A Morte. ~by LumyxzOnde histórias criam vida. Descubra agora