Era ela, afinal. Doce Elisa, que tinha um corpo macio e delicado, com sorrisos inseguros mas que o iluminavam. Doce Elisa, com a voz baixa e firme, com a confiança que ganhou nos anos sendo Lady Baratheon; doce Elisa, que quando estavam apenas os do...
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fallin' for him was like fallin' from grace all wrapped in one he was so many sins
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108 D.C ❦ King's Landing ❦
A FORTALEZA VERMELHA FOI CONSTRUÍDA, MAJORITARIAMENTE, por Maegor assim que ele ascendeu ao Trono de Ferro. Ele, sem misericórdia, assassinou todos os trabalhadores envolvidos no projeto para que apenas ele soubesse dos caminhos secretos que interligam todo o castelo, especialmente a Fortaleza de Maegor – o lugar mais protegido de toda King's Landing por ficar, bem no meio do castelo, sendo quase um por si só, e acomodar o Rei e seus familiares mais próximos.
Elisa duvidava que, entre os objetivos obscuros do Rei Maegor I, seus sucessores usariam as passagens secretas para fugir no meio da noite em busca dos lábios cobiçosos um do outro.
Enquanto uma mão de Daemon apertava sua coxa grossa, pendurando-a na cintura dele, a outra estava agarrada a nuca de Elisa, ocasionalmente apertando e puxando os fios ruivos da Rainha, que gemia desavergonhadamente com a boca encostado à dele.
As costas da Rainha estavam contra a parede de pedra, as partes irregulares arranhando-a, mas ela mal sentia, sua concentração estando nos sentimentos e sensações que Daemon despertava em seu corpo.
Os beijos flamejantes queimavam dele onde encostava: seu pescoço, seu queixo, sua orelha, sua boca. Elisa amaldiçoava Daemon e sua boca tão lasciva, suas mãos que a faziam cometer pecados que, em prazer, dominavam sua alma.
Eles estavam cometendo um crime. O pior dos crimes.
Mas era tão bom.
Trair o Rei era penalizado com uma morte horrível, mas Elisa não conseguia evitar, no auge da lua, andar pelos corredores secretos que Daemon a tinha mostrado, para encontrá-lo. Era um crime, era uma sentença de morte e era injusto.
