Vinte e Três

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Não consigo manter minhas mãos para mim mesmo
Não importa o quanto eu esteja tentando
Eu quero você só para mim
Seu gim e suco metafórico
Então vamos lá, me dê um gostinho
De como é estar ao seu lado
Hands to Myself - Selena Gomez

Não consigo manter minhas mãos para mim mesmo Não importa o quanto eu esteja tentando Eu quero você só para mim Seu gim e suco metafóricoEntão vamos lá, me dê um gostinho De como é estar ao seu ladoHands to Myself - Selena Gomez

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Jake gargalha alto.

—Eu não acredito.–Ele bate na coxa tentando parar de rir.—Como você fez para tirar?

Estou dirigindo de volta para casa e dei a rata de contar uma experiência nada legal para ele.

—Eu fui ao hospital.–Meu rosto até queima com as lembranças.—O médico me olhou desacreditado e o meu pai queria me matar por usar o plano de saúde para aquela merda.

—O seu pai soube.–Ele gargalha mais ainda.—Você tinha 15 anos?–Assinto.—Puta merda. Uma camisinha presa... Presa...

Ele nem consegue terminar de falar.

Quando chegamos ao prédio e ele ainda está rindo da minha cara, apenas desço do carro e corro para o elevador na frente dele.

—Grace.–Ele me grita correndo para entrar no elevador, mas aperto o botão para as portas fecharem e gargalho alto.—Filha da...

Escuto e dou mais risada ainda.

O elevador sobe até o meu andar, mas eu não saio. Jake chama para o estacionamento.

Quando as portas se abrem, um Jake com uma carranca aparece.

—Oi, bebezão.–Puxo seu braço para dentro do elevador e ele nem me dá moral.—Você estava rindo da minha experiência traumática, só quis criar uma para você também.

Ele me olha de canto de olho.

Aperto sua bochecha e faço uma careta.

—Você é especial?

Pergunta sério.

Demoro alguns segundo para entender e começo a rir.

Ele não fica sério por muito tempo também.

Idiota.

Entramos no apartamento e eu jogo minhas coisas em cima da cômoda do hall. Meus pés estão doendo nesses saltos.

—Agora vamos fazer um amorzinho e dormir agarradinho.–O homem fala com uma voz fina e irônica. Começo a rir.—É sério. Faz parte do pacote de viagem. Jantar, sexo e conchinha.

Passo os braços pelo seu pescoço e ele me levanta no colo com uma mão.

—Você tá muito pervertido.–Beijo a ponta de seu nariz.

—É que você é muito gostosa.–Vai andando comigo para o quarto.

Sinto o colchão macio nas minhas costas e o peso do grande homem por cima de mim.

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