Monster x Reader one shots (Portuguese)

Coruja Macho Harpia

Sacudindo um pouco da neve do casaco, você suspirou. Caçar nesta floresta não é tão fácil como alguns dos outros fizeram parecer. Pelo menos mantém você em paz e sossego. Decidindo mudar para outra área, você olhou para o céu para verificar se tinha tempo suficiente. Só franzindo a testa quando viu que o céu estava desbotando, estava escurecendo. Com o quão longe você está da cidade e do seu acampamento, você também não conseguiria. Pensando enquanto colocava seu arco, você teve uma ideia. Há criaturas nessas florestas com as quais sua cidade fez um tratado de paz. Você até se tornou amigo de vários deles. Muitas vezes trocando presentes com eles. Se você pudesse alcançar um de seus ninhos, mesmo um que você não conhece, você pode explicar sua situação. Eles provavelmente vão deixar você ficar.

Caminhando pela neve, você fazia questão de olhar para cima de vez em quando para ver se conseguia avistar um de seus ninhos. Finalmente avistando um grande buraco, você sorriu. Há um ninho que você pode ir. Subindo na árvore, você olhou para dentro do buraco e franziu a testa. Ninguém estava em casa, infelizmente. Parecia muito quente, mas você não iria sem ser convidado. Sentado no grande galho do lado de fora do ninho, você decidiu que esperar seria melhor. Afinal demorou um pouco para encontrar este e você sabe que não conseguirá encontrar outro com a rapidez com que a noite chegava. Apertando o casaco, você estremeceu levemente. Olhando para cima quando sentiu o galho tremer.

"(S/N)? O que você está fazendo aqui tão tarde?" Sorrindo para Lyno, você tentou controlar seu tremor.

"Só a passear." Você tagarela, fazendo-o levantar uma sobrancelha para você.

"Com certeza você é." ele zombou, "Entre, antes que você morra de frio."

Pelo menos você conhecia essa Coruja Harpia. Ele foi um dos primeiros amigos, de sua espécie, que você fez. Ele estava um pouco cético em relação a você no começo, mas depois de algumas trocas, ele rapidamente começou a aparecer em sua casa com frequência.

Entrando, você fez questão de ficar em um canto para que ele pudesse fazer o que precisava. Acendendo uma fogueira no centro, colocando sua presa em uma linha do outro lado e puxando alguns cobertores.

"Você comeu alguma coisa?" Ele perguntou, fazendo você balançar a cabeça: "Bem, tire o casaco e venha para perto do fogo."

Fazendo como ele disse, você guardou suas coisas em uma pilha e sentou em um dos cobertores. Olhando para cima com curiosidade. Havia um grande buraco no topo, mas era tão alto que o frio e a neve não entravam.

"Eu estava me perguntando como sua espécie mantém seus ninhos aquecidos." Você cantarolou, aceitando o prato que ele lhe ofereceu.

"Isso é para o seu tipo. Nossas penas nos mantêm aquecidos naturalmente." Ele explicou, abrindo uma asa. Examinando as penas pontilhadas de marrom e branco, você as tocou levemente. Eles eram realmente macios e quentes, assim como ele disse.

"Uau, eu uso um cobertor feito desses." Você sorriu, rindo enquanto ele retraía suas asas e se afastava um pouco, "Estou apenas brincando. Você pode ficar com suas penas."

Isso o deixou à vontade, porque ele sorriu e se aproximou um pouco mais de você. Colocando uma mão em garra contra sua bochecha com preocupação em seu rosto.

"Você ainda está com frio." Ele franziu a testa, como se não gostasse desse fato.

"Meu rosto vai ficar frio por um tempo." Você cantarolou e terminou a comida, antes de ficar tensa quando sentiu ele se mover atrás de você. Envolvendo o braço em torno de você, em seguida, envolvendo as asas em torno de você. Você pode sentir instantaneamente o calor ao seu redor, como um casulo. Sorrindo, você relaxou mais, sentindo-o inchar um pouco. Houve um silêncio confortável, que quase te fez dormir, até que você sentiu ele se mexer.

"O que você estava fazendo lá fora no frio?" Ele suspirou, "Os humanos não podem ficar no frio por longos períodos de tempo, como nós."

"Estou caçando. Tenho um acampamento montado em algum lugar, mas estava escurecendo e eu sabia que não conseguiria voltar a tempo." Você cantarolava: "Pensei em encontrar um ninho de harpia e coruja e ver se eles me deixariam passar a noite. Foi apenas sorte que encontrei seu ninho."

"Você ia ficar em outro ninho?" Ele rosnou como o próprio pensamento, irritando-o, "(S/N), isso é muito imprudente. Assim como os humanos, também temos indivíduos em quem não devemos confiar. Seu tipo de pensamento é muito imprudente."

"Eu só precisava de um lugar para passar a noite." Você resmungou.

"Então, se alguma vez acabar em uma situação como esta novamente, venha para o meu ninho." Ele ordenou, arrancando uma pena e entregando a você: "Guarde isso e quando você se perder nesta floresta, esta pena o trará de volta ao meu ninho."

Assentindo, você sorriu um pouco para ele, "Eu não sabia que você estava tão preocupado comigo."

"É você, (S/N). Não me preocupo com mais ninguém assim." Ele murmurou, apertando você com mais força, "Apenas prometa que você será mais cuidadoso em nossa floresta."

"Não pode ser tão perigoso." Você suspirou, ficando tensa quando uma das garras dele agarrou levemente seu rosto e fez você olhar para ele.

"(S/N), estou falando sério. Não quero arriscar que você se machuque ou seja morto por alguém. Prometa-me que você só virá ao meu ninho."

Você não o vê tão sério há muito tempo. Isso o deixou sem palavras, mas você conseguiu um aceno de cabeça, o que o fez sorrir. Ele está muito preocupado com você. Relembrando uma conversa que teve com outra coruja harpia, Podia, você decidiu ver se as palavras dela eram verdadeiras.

Beijando a bochecha dele, você sorriu, quando os olhos dele se arregalaram em você em estado de choque. Suas penas cresceram um pouco mais. Você não achou que Podia estava certa, mas parece que ela estava. Você vai se divertir um pouco com isso. Pelo menos até ele confessar.

"Ok, eu prometo, contanto que você me deixe dormir assim pelo resto da noite." você riu, aninhando-se mais nas penas dele. Seu rosto corou, antes que um sorriso quase imperceptível aparecesse em seu rosto. Ele murmurou algo que você não conseguiu ouvir, mas seus braços e asas apertando você deram a resposta.