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"A realidade penetrante que sinto com o passar dos dias
O meu sangue vermelho destruído pela realidade
Eu não pensei
Que essa ganância seria uma trombeta que chama o inferno
Respire" - intro: boy meet evil

— filho!— minha mãe fala feliz ao me ver e me abraça forte.

— oi mãe — retribui o abraço com um sorriso.

Kim Madelyn é minha mãe adotiva mas me trata como se eu fosse seu filho não só eu como o resto dos meus irmãos, a mesma é casada com Kim Woojin que vem de uma família tradicional bem respeitada na igreja católica central. Madelyn não podia ter filhos então ela e o marido decidiram adotar crianças do orfanato que a igreja apoiava, eu fui o mais novo de 3 irmãos porém o mais velho de 3 irmãs.

— que saudades do meu menino — ela sorri grande acariciando meu rosto.

A mesma era uns centímetros mais baixa que eu, cabelos escuros que descem como cascatas pelas suas costas, olhos azuis como o mar. Era uma mulher muito bonita e recatada mais infelizmente muito retraída e submissa ao marido depois de anos de lavagem cerebral da igreja.

— Tae!— ouço uma vozinha me chamar e logo sinto minhas pernas serem abraçadas por um pingo de gente.

— minha princesa — sorri grande a pegando no colo e a rodando fazendo a garota rir.

A garota de cabelos ruivos e sardas é a caçula da família, Clarisse mas todos chamamos de Clare. Ela foi a última a chegar a família e sua mãe biológica era uma amiga da minha mãe que acabou morrendo no parto e minha mãe resolveu adotar a menina mal sabendo ela que estava acolhendo o fruto do adultério de seu marido.

Como eu sei disso?

Meu fofoqueiro vulgo meu tarô me contou, a imagem de família perfeita e tradicional que Kim Woojin quer passar para todos cai por terra somente com algumas cartas do baralho.

— saudades TaeTae — ela fala sorri do para mim.

— tava com saudades também minha princesa — devolvi o sorriso deixando um beijo em sua bochecha.

— olha só quem chegou — ouço a voz da minha irmã que veio de outro cômodo com um sorriso.

Essa é Kim Ji-eun ela é a quinta irmã, a mesma tem cabelos curtos, pele clara e uma covinha na bochecha esquerda.

— quem é vivo sempre aparece né — sorri para ela.

Uma ovelha negra reconhece a outra. Os únicos irmãos com quem tenho afinidade é a Ji-eun, a Clare e o Ryan os outros são tudo filhinhos de papais mimados que seguem tudo que mandam.

— resolveu aparecer em?— ouço a voz sarcástica do primeiro irmão, Anthony Kim.

Pau no cu número um.

— claro irmãozinho querido do meu coração, é sempre um prazer ter a sua companhia — falo com um tom exageradamente sarcástico e ácido.

— queria poder dizer o mesmo — ele fecha a cara me olhando com desprezo.

— meninos não briguem por favor — minha mãe  interfere — ficam tanto tempo sem se ver e quando finalmente se encontram ficam brigando.

Ela olha para nós dois com a mão na cintura com um olhar bravo.

— peçam desculpas um ao outro — ela manda.

— desculpa — Anthony murmura a contra gosto me olhando com um olhar mortal.

— desculpa — peço sorrindo de canto sem que minha mãe perceba.

— muito bem — ela sorri satisfeita e deixa um beijo na bochecha de nós dois enquanto nós empurra em direção da cozinha — vamos comer só estávamos esperando você chegar.

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⏰ Última atualização: 5 days ago ⏰

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Corpus in abyssum et cor in paradisoOnde histórias criam vida. Descubra agora