Capítulo 3 - Conversas.

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☀️☆🌙

Park Jimin


Ouço a voz de Dorotéia, minha dama real. Chamando meu nome, fazendo acordar-me. Abro lentamentes os olhos sentindo-me incomodado com os raios solares invadindo as janelas refletindo direto em minha orbes.

- Vossa majestade, recomendo-lhe a se levantar, pois hoje será um grande dia. Esqueceu-se que o grande baile do rei Kim de Geoje é somete daqui a 4 amanheceres? - Dorotéia me incentiva a levantar, porém me enrolo mais umas vezes nos grandes lençoís brancos.

- Eu já vou, prometo. - Digo sonolento e sem nenhuma verdade na fala.

- Sabia que Maximus odeia esperar quando é dia de calvalgada, não sabe?

- Oh, meu Deus! É verdade, não posso deixar meu cavalo maravilhoso esperando, não é? - Sorrio sem graça enquanto Doh, ( Apelido carinhoso que dei a ela) olha para mim com cara de paisagem por estar-me enrolando cada vez mais.

Levanto-me rápidamente para fazer minha necessidades e tomar meu banho que Dorotéia preparou.
Logo depois do banho, pego minha roupa de cavalgada que já estava separada e á visto.

- Vai esquecer da coroa? - Doh pergunta com minha coroa dourada com símbolo de Sol no centro, em mãos. Logo em seguida ela vai até mim e coloca a coroa em minha cabeça e ajeita os fios ondulados.

- Muito obrigado. - Sorrio simpático, adoro o jeito que Dorotéia me trata. Ela faz de um carinho tão especial, cuida de mim como um filho. E considero ela, minha melhor amiga.

☀️☆🌙

Chego na sala de café da manhã e sento em uma cadeira no meio de mamãe e papai, é como uma tradição nossa. Eles sempre estão do meu ladinho. Meus pais e eu não temos muitas formalidades comparado à outros reinos vizinhos, quando estamos a sós, geralmente não usamos nem um tipo de formalidade, apenas em frente de outras pessoas. Quando era pequeno, eles me ensinavam que nem sempre podia tais brincadeiras, falas e entre outras coisas em frente de outros, eu não entendia o porque. Mas depois que cresci, vi que a realeza é bem rígida em muitos quesitos, e sinceramente, um dia irei mudar tudo isso.

- Oi mamãe, oi papai! - dou um beijinho da bochecha de cada um como um ato de bom dia.

- Olá, minha querida!

- Olá, bebê da mamãe! - Eles respondem juntos e sorriem por isso, fofos.

- Mamãe, sabes que não sou mais um bebê, sou até rainha, poxa.

- Mas irás sempre ser o meu bebê e o amor da vida da mamãe. - Ela me olha com um olhar carinhoso e cheio de amor.

- Você também é meu amor, mamãe.

- Ei! E eu? - Meu pai pergunta com falsa indignação fingindo estar triste.

- Você também é meu amor, papai! - Ele sorri e começa a fazer cócegas em mim fazendo-me gargalhar pelos toques.

- Para! Por favor. - Peço-lhe para parar e então rimos juntos. Eu amo esses momentos com eles, pois depois que fui coroado, não tive mais tempo para nada.

Tomamos café, conversamos, rimos, brincamos, mas não pude ficar muito tempo por que a cavalgada começava logo, logo.

A carruagem chegou para levar-me até o estábulo de Maximus, meu valente cavalo. Ganhei Maximus quando ainda era apenas um potrinho. E até hoje é o cavalo mais esperto de todo reino.

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