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Stellan Vanlyria, o rei de Andarah, caminhava à frente de seus três conselheiros principais e sendo escoltado por outros três guardas

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Stellan Vanlyria, o rei de Andarah, caminhava à frente de seus três conselheiros principais e sendo escoltado por outros três guardas. Os passos firmes e altivos ressoavam no chão de pedra dos corredores do castelo conforme ele andava. Ignorando os nobres ou a criadagem que não ousava se por diante de seu caminho, o rei mantinha a cabeça erguida e a postura inabalável.

Não deixaria que vissem como seu reino estava ruindo.

Quando o viram se aproximando, dois guardas se apressaram em abrir uma porta grande e pesada de ferro que dava direto na Sala do Trono.

A sala fora projetada para transmitir poder, riqueza e imponência. E cada centímetro dela gritava isso. Desde as três grandes janelas, passando pelo teto abobado pintado com as figuras dos treze Deuses de Andarah, até os três grandes tronos sobre uma plataforma de pedra lisa. Quatro grandes pilastras ostentavam flâmulas com o brasão da família Vanlyria: Um cervo prateado sobre um fundo azul-safira. O cervo era também o símbolo de Mysa, uma forma de mostrar o quanto estavam ligados aos Deuses e a Mãe de Todos.

Sentado-se devagar sobre o trono, Stellan fez o possível para segurar um grunhido quando soltou seu corpo sentando de uma vez. Ele inspirou por uns dois segundos tentando não mostrar para seus expectadores que precisava recuperar sua energia. Há alguns meses, o rei poderia treinar com sua espada ou subir e descer as escadas da torre sem derrubar uma gota de suor. Ele fazia questão de se manter em forma, mesmo aos cinquenta e nove anos.

Corpo saudável, mente saudável.

Mas há tempos que seu corpo não respondia mais como antes. Dores agudas, cansaço extremo por qualquer pequeno esforço... Ele preferia ignorar por hora sua indisposição. Tinha uma guerra para vencer, um reino para governar e acordos com invasores para fazer.

Definitivamente, estou velho demais para isso.

— E então? — Perguntou incisivo para os três conselheiros à sua frente. — Preciso saber como andam as coisas em Revaryn.

Dormund, o general do seu exército, deu um passo à frente.

— O cerco no castelo dos Farrington está indo como o planejado. — Disse o general.

O rei sorriu, mas parou assim que o viu desviando o olhar desconfortável.

— Mas...? — Instigou o rei carrancudo.

— Creio que a recompensa não será tão alta quanto esperávamos. — Sombras dançavam no olhar do general — Farrington é um bom estrategista, perdemos muitos soldados nessa incursão, não tantos quanto ele, mas um número considerável.

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