Quebra de tempo....
No outro dia...S/n narrando
Chegamos a estação de trem, quase atrasadas pois eu não acordei no horário apropriado ( eu não queria vir então desliguei o alarme de propósito, mais não deu certo;-; , mas minha avó acostumou a acordar cedo então não deu pra fugir)
E ao chegar lá, vemos o local lotado de pessoas , mulheres , crianças, famílias inteiras. Minha avó compra as passagens, enquanto eu e Lili esperamos com as minhas malas.
Até que Lili me indaga sobre o que eu estava levando embaixo do braço
Lili- S/n , por que você está levando embaixo do braço um livro?
-Primeiramente, não é um livro, é um diário , segundo, é para anotar as minhas aventuras lá, algo me diz que vou viver aventuras lá...
Por mais que pra mim não faça sentido isso , Talvez seja para retirar o pensamento de estar longe de casa e com pessoas estranhas.Lili - Vai ficar tudo bem com você , tio Digory vai cuidar de tudo muito bem, quan sabe você não aprende algo legal lá e vem me ensinar - Fala sorrindo, porém com um semblante triste.
- Lili- ela me encara - Vem comigo.. compra sua passagem e vem, nenhum guarda vai pensar que você tem mais de 15.
- Se quiser eu te coloco dentro da mala!Ela me encara e nós duas começamos a rir igual a hienas.
Lili- Só você mesmo para me fazer rir no meio de uma Guerra-minha irmãzinha.
Dou um sorriso genuíno e ela devolve. De longe , vejo Guilherme com sua passagem em mãos.
Aceno em sua direção e ele retribui ..
Polly - Cheguei- diz com a passagem na mão.
Faço uma cara desanimada ao ver a passagem na sua mão.
-tenho mesmo que ir , Jesus - penso
Polly- Vamos ali está o cobrador de passagem..
Passamos em meio aquele bolo cheio de crianças e pais , todos estão com feições desanimadas e tristes.
Até que passamos pelo cobrador e vários moços fardados passam por nós, com roupas de exército.
Será que essa guerra vai acabar um dia?- me pergunto mentalmente
-S/n, , hora de ir minha filha - Polly fala arrumando meu casaco
E Lili arruma uma mecha do meu cabelo.Lili- Vai dar tudo certo vou, eu vou cuidar dela- aponta com a cabeça para Polly.
- Tá bom então -digo com a voz embargada - (não posso chorar, não posso chorar)
-Eu amo vocês muito...
E nós nos abraçamos ,e o trem buzina.-Eu tenho que ir, vou orar por vocês sempre...
Porém, antes de eu entrar minha avó cochicha no meu ouvido:
Confie em Aslam...
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As Crônicas de uma menina cristã em Nárnia
PertualanganEm Londres, segunda guerra mundial, S/n Plummer (verdadeiro nome de Polly) ,neta de Polly, tem que deixar a sua família após a Guerra. Sua família era cristã e a ensinou sobre a fé em Jesus, ela sempre buscou agradar a Deus e queria um relacionamen...